Conforme a Equatorial Piauí, a cobrança retroativa será parcelada na fatura do cliente ao longo dos próximos 10 meses.
A partir do mês de julho, os consumidores de energia solar no Piauí verão uma cobrança a mais em suas faturas. É que além de pagarem a taxa do ‘Fio B’, os clientes deverão pagar ainda uma cobrança retroativa referente aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio deste ano, período em que o ‘Fio B’ não foi cobrado pela Equatorial mesmo já estando em vigor.
“Informamos que os valores não cobrados referentes a TUSD fio B dos últimos 3 ciclos serão lançados nos próximos faturamentos em acordo com o art. 323 da Resolução Normativa 1000/2021, que estabelece que as distribuidoras podem recuperar valores cobrados a menor limitados aos 3 ciclos anteriores de faturamento”, diz o comunicado.
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Segundo comunicado enviado pela empresa aos consumidores, “a Equatorial aplicará a cobrança da parcela referente à TUSD Fio B (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição) a partir do faturamento de junho deste ano. Os valores que serão cobrados poderão ser acessados no endereço: https://al.equatorialenergia.com.br/wp-content/uploads/2024/06/EQTL-AL-Carta-Faturamento-GDIS.pdf, onde há informações sobre como será operacionalizada a nova forma de compensação da energia gerada.”
Entenda a cobrança do Fio B
A cobrança do “Fio B” é uma taxa que as distribuidoras de energia elétrica cobram dos consumidores que utilizam energia solar. Essa taxa é aplicada quando a energia gerada pelos painéis solares é enviada de volta para a rede elétrica.
Em outras palavras, quando você tem um sistema de energia solar e gera mais energia do que consome, o excedente vai para a rede elétrica. O “Fio B” é uma taxa sobre essa energia excedente que você envia para a rede. É como se você estivesse pagando pelo “aluguel” da rede elétrica para transportar a energia que seus painéis solares produzem até você, quando você precisa.
Fonte: Equatorial Energia – PI