STJ decide não julgar o Mérito da Ação das Associações, diz ABSOLAR

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STJ Suspende Liminar e não julgou mérito da ação das associações, mas decisão preocupa setor solar.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu, na última quarta-feira (22), a liminar que obrigava a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) a compensar integralmente os geradores de energia solar e eólica pelos cortes de geração (constrained-off). Essa decisão trouxe preocupação para o setor de energia renovável, especialmente porque a suspensão da liminar pode ter impactos significativos na economia e no meio ambiente.

A ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) destacou que o STJ não julgou o mérito da ação das associações, reafirmando a legitimidade das reivindicações de seus associados. Isso significa que a questão ainda não foi resolvida e que as associações continuarão a lutar pelos direitos dos geradores de energia solar e eólica.

A decisão inicial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) havia concedido uma liminar que obrigava a ANEEL a ressarcir os cortes de geração causados por fatores externos às usinas. No entanto, o ministro Herman Benjamin aceitou o recurso da ANEEL, argumentando que a decisão inicial poderia gerar impactos econômicos graves e que os custos elevados seriam transferidos aos consumidores.

A ABSOLAR argumentou que os cortes de geração, promovidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), são alheios ao controle dos geradores e que as interrupções decorrem de problemas sistêmicos e não do desempenho das usinas. Isso torna injusto concentrar os prejuízos nos geradores solares. Além disso, a associação destacou que o pagamento das compensações seria benéfico para os consumidores, pois evitaria o acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.

A decisão do STJ gerou preocupação no setor de energia renovável, especialmente porque a suspensão da liminar pode ter impactos significativos na economia e no meio ambiente. A ABSOLAR destacou a redução de 77% nas solicitações de novos projetos de geração renovável entre 2021 e 2024, reflexo das restrições impostas pela ANEEL. Isso representa um sinal regulatório negativo, que desestimula investimentos no segmento.

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A associação reforçou que continuará lutando para garantir os direitos dos seus associados e preservar a viabilidade econômica da geração solar no Brasil. Além disso, a ABSOLAR destacou a necessidade de um debate mais amplo para aprimorar o modelo regulatório do setor.
O posicionamento da ABSOLAR evidencia a importância de um equilíbrio regulatório que favoreça o crescimento sustentável da energia renovável no Brasil. A associação segue empenhada em buscar soluções que atendam às necessidades dos geradores e consumidores, promovendo um futuro energético mais limpo e econômico. O desenrolar dessa disputa jurídica será decisivo para o segmento solar e para a transição energética no país.

Contexto da Decisão do STJ

A decisão do STJ de suspender a liminar que obrigava a ANEEL a compensar integralmente os geradores de energia solar e eólica pelos cortes de geração (constrained-off) traz preocupação para o setor de energia renovável. A suspensão da liminar pode ter impactos significativos na economia e no meio ambiente, especialmente porque os custos elevados podem ser transferidos aos consumidores.
A ABSOLAR argumentou que os cortes de geração são alheios ao controle dos geradores e que as interrupções decorrem de problemas sistêmicos e não do desempenho das usinas. Isso torna injusto concentrar os prejuízos nos geradores solares. Além disso, a associação destacou que o pagamento das compensações seria benéfico para os consumidores, pois evitaria o acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.

Impacto Econômico e Ambiental

A decisão do STJ pode ter impactos significativos na economia e no meio ambiente. A redução de 77% nas solicitações de novos projetos de geração renovável entre 2021 e 2024, reflexo das restrições impostas pela ANEEL, é um sinal regulatório negativo que desestimula investimentos no segmento. Isso pode levar a uma redução na oferta de energia renovável e aumentar a dependência de fontes de energia mais poluentes e caras.

Além disso, a decisão do STJ pode afetar a competitividade do setor de energia renovável e reduzir a capacidade de investimento em novos projetos. Isso pode ter consequências negativas para a transição energética no Brasil e para o meio ambiente.

Visão Geral

O posicionamento da ABSOLAR evidencia a importância de um equilíbrio regulatório que favoreça o crescimento sustentável da energia renovável no Brasil. A associação segue empenhada em buscar soluções que atendam às necessidades dos geradores e consumidores, promovendo um futuro energético mais limpo e econômico. O desenrolar dessa disputa jurídica será decisivo para o segmento solar e para a transição energética no país. É fundamental que as autoridades reguladoras e os stakeholders do setor trabalhem juntos para encontrar soluções que beneficiem a todos e promovam um futuro mais sustentável para a energia no Brasil.

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