Ao final de junho, o ambiente econômico do setor acumulava 34,4 mil indústrias e estabelecimentos comerciais
O mercado livre de energia registrou uma expansão de 37% da demanda de eletricidade no país. O setor tem atraído indústrias e empresas que buscam a conta de luz mais barata, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O segmento ganhou 3.330 novas unidades consumidoras no primeiro semestre de 2023, volume recorde que representa um avanço de 52% na comparação com a primeira metade do ano passado.
Ao final de junho, o ambiente acumulava 34,4 mil indústrias e estabelecimentos comerciais. A maioria é dos ramos de comércio, serviços e alimentos, que estão de olho na possibilidade de ter maior poder de decisão sobre o seu fornecimento de energia.
A partir de janeiro de 2024, todos os consumidores ligados na alta tensão terão a opção de migrar para o ambiente, independentemente da sua demanda. Essa mudança está prevista na Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia.
“No mercado livre os clientes podem escolher o seu fornecedor. Essa liberdade permite negociar prazos, valores, comprar energia sob demanda e de fontes renováveis. Estamos trabalhando para que fique acessível para toda a sociedade”, comentou a vice-presidente do conselho de administração da CCEE, Talita Porto.