O julgamento, que teve início em 11 de março, foi paralisado por um pedido de vista do ministro Og Fernandes, após o placar de 1 a 1
O julgamento do recurso de Adriana Villela, condenada a 61 anos e três meses de prisão pela morte de seus pais e da empregada da família, foi suspenso pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um pedido de vista do ministro Og Fernandes. O caso, conhecido como o “Crime da 113 Sul”, ocorreu em 2009 e teve seu julgamento iniciado em 11 de março, com um placar de 1 a 1.
O Julgamento
O julgamento foi paralisado por um pedido de vista do ministro Og Fernandes, após o placar de 1 a 1. A expectativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) é de que, na retomada, a corte siga o relator e mantenha a condenação, reconhecendo a soberania do júri popular. Anteriormente, o ministro Rogério Schietti, relator do processo, havia se manifestado favoravelmente aos pedidos do Ministério Público do Distrito Federal, do Ministério Público Federal (MPF) e da assistência à acusação pela execução imediata da pena privativa de liberdade.
A Retomada do Julgamento
Na retomada do julgamento, o ministro Sebastião Reis Júnior apresentou voto divergente. Para ele, a defesa da ré não teria tido acesso às gravações em vídeo dos depoimentos. Com base nesse argumento, o ministro votou pela anulação da ação penal. Agora, o julgamento aguarda os votos dos ministros Og Fernandes, Antônio Saldanha Palheiro e Otávio de Almeida Toledo. A data da nova sessão ainda não foi definida, mas deve acontecer dentro do prazo regimental de 30 dias.
O Crime
Adriana Villela foi condenada em 2019 como mandante do crime que vitimou seus pais, o ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, e a advogada Maria Carvalho Villela, além da funcionária Francisca Nascimento da Silva. O júri popular considerou que o crime foi cometido com agravantes, como motivo torpe e uso de meio que dificultou a defesa das vítimas.
Visão Geral
O caso de Adriana Villela é um dos mais notórios crimes da história brasileira, e seu julgamento tem sido acompanhado de perto pela opinião pública. A suspensão do julgamento e o pedido de vista do ministro Og Fernandes demonstram a complexidade do caso e a importância de uma decisão justa e imparcial. A retomada do julgamento e a decisão final da Sexta Turma do STJ serão fundamentais para esclarecer os fatos e garantir a justiça para as vítimas e seus familiares. Além disso, o caso também levanta questões importantes sobre a soberania do júri popular e a garantia de um julgamento justo e imparcial. Saiba mais sobre o caso e seu andamento.
Créditos: Misto Brasil