Modelo de energia limpa tem crescido no país incrementado pela disponibilização de cotas, que democratizam acesso ao dispensar grandes investimentos
A Energia Solar nunca cresceu tanto no Brasil. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em janeiro deste ano, a geração de energia fotovoltaica avançou 32,9% em relação ao mesmo período do ano passado, consolidando-se como peça-chave na transição energética do país. O modelo de cotas e a descentralização impulsionam essa expansão, tornando a energia limpa mais acessível e econômica.
Para o CEO da AXS Energia, Rodolfo de Souza Pinto, isso prova que a energia solar não é apenas uma tendência, mas uma necessidade. “Estamos falando de uma fonte limpa, renovável e acessível, que permite às empresas e famílias reduzirem custos e tornarem-se protagonistas na transição energética. O crescimento da matriz solar no Brasil comprova que o futuro da energia é descentralizado e sustentável”, avalia.
Brasil visto como estratégico
No Brasil para tratar de estratégias de cooperação para a transição energética global, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, sigla em inglês), Francesco La Camera, destaca que o país tem um papel fundamental para que o planeta alcance o objetivo de dobrar a eficiência energética e triplicar a capacidade de fontes renováveis, como solar, eólica e hídrica. “No ano passado, o Brasil demonstrou a capacidade de impulsionar o setor com um acréscimo de mais de nove gigawatts de energias renováveis em sua matriz”, afirma.
Em 2024, a energia solar atingiu uma marca histórica, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O Brasil chegou a 52 GW de capacidade instalada, um aumento de 40% em relação a 2023. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a expansão na matriz elétrica foi de 10,9 GW, o maior crescimento desde 1997.
O avanço veio acompanhado de um recorde na instalação de usinas. Do total de 301 novas plantas, a maior parte é de fontes renováveis, com destaque para a energia solar, que representa 51,87% (147 usinas). Desde o início da expansão da fonte no país, o setor fotovoltaico movimentou mais de R$ 238,3 bilhões em investimentos, gerou 1,5 milhão de empregos ‘verdes’ e contribuiu com R$ 73,8 bilhões em arrecadação tributária. Além disso, ajudou a evitar a emissão de 63 milhões de toneladas de CO₂, segundo a Absolar.
Crescimento impulsionado por modelos inovadores
A expansão da energia solar no Brasil está diretamente ligada a modelos inovadores, como o acesso à energia por meio de cotas, que democratiza o consumo dessa fonte renovável. Essa abordagem permite que empresas e consumidores sem espaço ou recursos para instalar painéis próprios possam se beneficiar da energia solar de forma prática e econômica. Além da ampliação do acesso, o modelo também gera economia na conta de luz.
“Disponibilizar a energia solar por cotas democratiza o acesso à eletricidade renovável. Ele permite que mais consumidores se beneficiem da economia na conta de luz e contribuam para um sistema energético mais eficiente e sustentável. É uma solução inovadora que alia economia e responsabilidade ambiental”, reforça o CEO da AXS Energia.
Atualmente, a AXS Energia conta com 50 usinas conectadas, somando 120,5 MW de capacidade instalada. Essas usinas ocupam 478,58 hectares, o equivalente a 25 estádios do Maracanã, e estão distribuídas pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Goiás. Apenas em 2024, 32 novas usinas foram conectadas.
Com um investimento previsto de R$ 3,7 bilhões no mercado nacional até 2027, a empresa planeja ampliar sua capacidade de geração e expandir sua presença no território nacional. Até o final deste ano, a empresa espera alcançar a marca de 50 mil clientes atendidos, acompanhando a crescente demanda por energia limpa e acessível.
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