Eletrobras, Itaipu, Equatorial e CPFL se destacam, segundo dados do Anuário Integridade ESG, elaborado pela Insight Comunicação.
O setor de energia elétrica tem quatro empresas bem representadas na edição 2024 do Anuário Integridade ESG, produzido pela Insight Comunicação. São elas: Eletrobras, Itaipu, Equatorial Energia e CPFL Energia, que ocupam respectivamente a 14ª, 28ª, 35ª e 40ª posições em um ranking de 100. A publicação é resultado de um extenso levantamento e análise de informações públicas sobre as iniciativas das maiores empresas do Brasil nas áreas ambiental, social e governança. O Banco do Brasil ficou em primeiro lugar no ranking geral. O top 10 das corporações de destaque ESG tem, na sequência, Petrobras, Ambev, Suzano, Caixa, Bradesco, Gerdau, Natura, Santander e Itaú Unibanco.
Os dados do anuário mostram também a visibilidade dos setores na temática ESG. Em um levantamento que inclui todos os dados públicos sobre o assunto disponíveis de forma online, o de energia elétrica centraliza 9,8% do total dos dados, sendo o terceiro com maior visibilidade, dentre onze listados. Em relação aos assuntos mais identificados na agenda ESG, por eixo, quando se observa esse segmento, estão energias renováveis e descarbonização, no campo Ambiental; segurança e saúde, no âmbito Social; e eficiência energética e Governo/Regulação, na área da Governança. Vale registrar que Eletrobras aparece entre as 15 com maior destaque nos eixos Ambiental e Social, neste último é acompanhada também por Itaipu. Já no eixo Governança é a Embraer que assume lugar de relevância, entre as 15 com maior visibilidade.
O Anuário Integridade ESG mapeou ainda a análise de sentimento, que identifica a percepção ESG relacionada aos setores. O de Energia Elétrica figura com a terceira melhor percepção ESG – 91,4% positiva e 8,6% de percepção negativa.
Metodologia
A metodologia desenvolvida utiliza a combinação de ferramentas de bigdata e uso de inteligência artificial para avaliar as iniciativas corporativas e investimentos relacionadas aos eixos ESG. O trabalho de coleta de dados englobou todo o ambiente digital – sites, portais de notícias, páginas especializadas e redes sociais -, além de outras fontes de informação, a exemplo de relatórios de sustentabilidade corporativos. Inicialmente, foi construído um bigdata com mais de 500 mil itens únicos de pesquisa de cerca de 8 mil fontes distintas, relacionando as maiores empresas do Brasil com os principais assuntos da agenda ESG.
A mineração das informações gerou uma base de dados final com 50 mil menções de maior relevância. A essa base de dados foram aplicados algoritmos de inteligência artificial para se chegar ao Índice de Imagem ESG para cada empresa, com parâmetros de page rank, retenção, aderência, alcance e sentimento. A metodologia coloca luz sobre as ações corporativas positivas. Os aspectos negativos em relação ao ESG foram contabilizados de forma a subtrair pontuação das empresas.O Anuário teve o suporte tecnológico da Knewin Inteligência de Dados, empresa de monitoramento detentora da maior base de dados da América Latina, e com o apoio institucional da Fundação Getulio Vargas, a maior instituição de pesquisa do país e terceiro think tank mais importante do mundo. A publicação contou com o apoio master do Bradesco.
Fonte: Insight Comunicação
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