Já imaginou ter o poder de escolher o fornecedor de energia que abastece a sua casa ou a sua empresa? Essa é uma realidade em diversos lugares pelo mundo afora. Mas, aqui no Brasil, apesar dos progressos, ainda há um longo caminho a percorrer.
Além da possibilidade de escolha, essa decisão pode resultar em uma economia de cerca de 30% nas contas de energia mensais.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), quando se trata da liberdade do consumidor em escolher sua energia, o Brasil ocupa a 47ª posição em um ranking global¹.
E, acredite, em 2019, estávamos na 55ª posição entre 56 países avaliados. Isso sinaliza progresso, mas também revela que há um longo percurso pela frente.
Vislumbrando o Futuro: Mercado Livre de Energia
Apesar da nossa colocação no cenário global, o Mercado Livre de Energia no Brasil tem ganhado espaço significativo nos últimos tempos.
O Mercado Livre de Energia cresceu 22% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia Elétrica (Abraceel), no boletim mensal da instituição². Foram 6.693 novas unidades consumidoras atendidas nessa modalidade no período.
Em novembro de 2023, esse ambiente, no qual os consumidores têm a liberdade de escolher seu fornecedor de energia elétrica, alcançou o número de 36.776 unidades consumidoras, responsáveis por 37% do consumo nacional de eletricidade no Brasil.
Tais unidades podem obter energia proveniente de fontes mais limpas, como solar e eólica, e economizar em suas contas de luz.
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Mercado Livre de Energia
O Mercado Livre de Energia é um ambiente de contratação livre (ACL) no qual consumidores podem escolher seu fornecedor de energia, permitindo negociar aspectos como a fonte, a quantidade de energia, o período de fornecimento e o preço. Essa flexibilidade possibilita adequar o contrato às necessidades específicas de cada consumidor.
Empresas que optam pelo Mercado Livre podem obter uma economia média de 30% nos custos com energia. Consumidores de alta tensão (Grupo A) podem aderir a essa modalidade. Na maioria dos casos, isso significa ter uma conta de luz acima de R$8 mil mensais.
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