Entenda como esses veículos estão revolucionando o setor automotivo e o que os torna tão atraentes para os consumidores
O mercado de veículos eletrificados no Brasil está em constante crescimento, com os híbridos plug-in liderando as vendas em janeiro de 2025. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o país registrou 12.556 emplacamentos de veículos leves eletrificados, um número três vezes maior em relação a 2024. Isso consolida a tendência de crescimento desse segmento, que está se tornando cada vez mais atraente para os consumidores.
A liderança dos híbridos plug-in no mercado deve-se à sua autonomia, flexibilidade e incentivos fiscais. Com 53,4% de participação nas vendas, esse modelo superou os veículos 100% elétricos, que ficaram com 29,4%. Os híbridos plug-in oferecem maior autonomia em relação aos veículos elétricos tradicionais, além de permitirem a recarga por eletricidade e o uso de combustíveis.
Os números da ABVE mostram que os híbridos plug-in são a principal escolha entre os consumidores de veículos eletrificados. Além disso, a ampliação da infraestrutura de recarga, os incentivos fiscais e a demanda crescente impulsionam esse segmento. As regiões com maior participação nas vendas foram o Sudeste, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte, com o Sudeste sendo a região com maior participação, mas com uma queda de 3,9 pontos percentuais em relação a 2024.
A redução da participação do Sudeste indica um avanço das vendas nas demais regiões, impulsionado pela expansão das concessionárias e do número de pontos de recarga públicos e semipúblicos. A ABVE também implementou uma nova metodologia para definir veículos eletrificados, excluindo os micro-híbridos, que possuem motores com menos de 60V e não têm tração elétrica independente.
Isso torna os números mais precisos e evita distorções no crescimento do mercado de elétricos. A categorização se torna mais alinhada com a realidade do setor, e os MHEV passaram a representar uma parcela significativa do mercado, mas não oferecem redução de emissões suficiente para serem considerados eletrificados.
O Crescimento dos Híbridos Plug-in no Brasil
Os híbridos plug-in são a principal escolha entre os consumidores de veículos eletrificados no Brasil. Com 53,4% de participação nas vendas, esse modelo superou os veículos 100% elétricos, que ficaram com 29,4%. Os híbridos plug-in oferecem maior autonomia em relação aos veículos elétricos tradicionais, além de permitirem a recarga por eletricidade e o uso de combustíveis.
Participação dos Veículos Eletrificados em Janeiro de 2025
A participação dos veículos eletrificados em janeiro de 2025 foi a seguinte:
- – Híbridos Plug-in (PHEV): 6.701 unidades (53,4%) – crescimento de 71,4% sobre janeiro de 2024;
- – Veículos 100% elétricos (BEV): 3.700 unidades (29,4%) – queda de 15% sobre o ano anterior;
- – Híbridos convencionais (HEV): 1.545 unidades (12%) – alta de 23,5% em relação a 2024;
- – Híbridos Flex (HEV Flex): 610 unidades (5%) – queda de 62% sobre janeiro de 2024.
Atualização dos Critérios de Classificação
A ABVE implementou uma nova metodologia para definir veículos eletrificados, excluindo os micro-híbridos (MHEV), que possuem motores com menos de 60V e não têm tração elétrica independente. Isso torna os números mais precisos e evita distorções no crescimento do mercado de elétricos.
Infraestrutura e Distribuição Geográfica das Vendas
A infraestrutura de recarga e a distribuição geográfica das vendas são fundamentais para o crescimento do mercado de veículos eletrificados. As regiões com maior participação nas vendas foram o Sudeste, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte, com o Sudeste sendo a região com maior participação, mas com uma queda de 3,9 pontos percentuais em relação a 2024.
Conclusão
Os híbridos plug-in lideram as vendas de veículos eletrificados no Brasil, consolidando-se como a principal escolha entre os consumidores. A ampliação da infraestrutura de recarga, os incentivos fiscais e a demanda crescente impulsionam esse segmento. Além disso, a redução da participação do Sudeste indica um avanço das vendas nas demais regiões, impulsionado pela expansão das concessionárias e do número de pontos de recarga públicos e semipúblicos.