Grupo Cesbe investe no mercado de energia solar e abre nova empresa

90% das usinas FV construídas na GC são destinadas ao Mercado Livre de Energia
Foto: Reprodução / Arquivo / Freepik
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Giya chega com o objetivo de se tornar referência nacional em soluções de geração distribuída de energia fotovoltaica, mercado que deve movimentar R$ 100 bilhões no Brasil até 2030

Um dos maiores grupos do País que atua há 80 anos no segmento de engenharia e energia, a Cesbe lança hoje a Giya, empresa dedicada a atender o promissor segmento de energia solar no Brasil.

“Temos a missão de projetar e construir as futuras usinas de energia fotovoltaica que farão parte desta grande revolução energética da qual hoje países como China e Estados Unidos lideram”, afirma o Diretor de Energia do Grupo Cesbe, Rodrigo Kimura. “A Giya é uma das poucas empresas capazes de oferecer uma solução que contempla todas as etapas do processo de implementação de uma usina – da prospecção do terreno ideal ao start da operação.”

O estudo mais recente da IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável) indica que o uso de energias renováveis no mundo bateu recorde em 2023, com 3.870 GW. Ao todo, foram responsáveis por 86% da capacidade instalada ano passado. De acordo com o relatório, a energia solar dominou a expansão de capacidade, sendo responsável por 73% do crescimento observado, seguido pela energia eólica com 24%.

Em 2023, o Brasil apresentou o maior aumento de geração solar de toda a série histórica já registrada. Na prática, a marca chegou a 36 gigawatts de capacidade instalada de fonte solar fotovoltaica, o que fez desse ano um dos melhores no desenvolvimento do setor. O aumento representou 10,6 gigawatts, já que, no início de 2023, esse número estava em 25,4 gigawatts. 

Segundo levantamento da Mordor Intelligence, empresa do ramo de análise e consultoria industrial, a geração distribuída de energia solar se consolidou como uma solução inovadora e essencial para atender as demandas energéticas do futuro. Com uma capacidade instalada projetada para alcançar 301,75 gigawatts até 2029, o Brasil se destaca globalmente, especialmente na geração de energia solar e eólica. No mundo, China e Estados Unidos lideram o setor que, desde 2010, teve sua capacidade aumentada em seis vezes.

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A Giya chega para oferecer soluções de geração distribuída que proporcionam benefícios econômicos e ambientais relevantes. Em um setor em rápida expansão, impulsionado por incentivos governamentais e pela busca por alternativas sustentáveis, a nova empresa nasce preparada e coberta por todo o know-how do Grupo Cesbe, agora com foco no mercado de energia limpa.

Transformando energia renovável em valor

Dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar) estimam cerca de 4 milhões de unidades consumidoras e 30 HW de geração distribuída hoje no País. Esse número tende a crescer, visto que várias empresas do agronegócio e fundos de investimentos,  têm anunciado planos de aportes financeiros no setor.

Segundo o Gerente Executivo de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Cesbe, Fabiano Fenelon, a Giya vai oferecer soluções de prospecção, avaliação e estudos de viabilidade técnica das áreas onde serão implementadas usinas, além de atuar no desenvolvimento e aplicação dos projetos básico e executivo delas. A empresa também se encarregará da operação e manutenção das usinas, criando processos necessários para garantir o funcionamento eficiente e a longevidade das instalações solares.

Na avaliação de Kimura, um dos grandes diferenciais da nova empresa é a capacidade de oferecer uma consultoria técnica especializada para definir os melhores parceiros de administração dos créditos de energia gerados pelas novas usinas. “Isso aumenta a previsibilidade do retorno de rentabilidade do investimento”, conclui o executivo.

Grupo Cesbe já tem sete projetos em andamento

Atualmente, o Grupo Cesbe – que investe e opera ativos próprios de energia há mais de 20 anos (incluindo PCHs, linhas de transmissão e UFVs), com mais de 10 GW de potência instalada –  já conta com sete projetos em andamento no campo das usinas de energia solar: três no Rio Grande do Sul (duas em Maçambará e uma em Redentora), dois em São Paulo (Descalvado e Porto Feliz) e dois no Paraná (Cianorte e Rondon).

“Antes mesmo do lançamento da Giya, já recebemos contatos de investidores interessados solicitando reuniões para discutir novos projetos”, diz Fenelon. “Afinal, falamos de um mercado que deve movimentar, segundo o Ambiente Energia (um dos maiores canais de notícias do segmento), cerca de R$100 bilhões até 2030”, conclui.

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