Para 2024, os valores já foram definidos após consulta pública
Criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias tem como objetivo sinalizar o custo real da energia gerada, incentivando os consumidores a fazer um uso consciente da energia elétrica. O acionamento das bandeiras tarifárias é determinado, principalmente, pelo risco hidrológico e pelo preço da energia, refletindo essas variações nas contas de luz dos consumidores.
As bandeiras tarifárias são representadas pelas cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos conforme as condições de geração. A bandeira verde indica menor custo, enquanto a vermelha patamar 2 representa o custo mais elevado na energia. O cenário de geração de energia, que pode variar de favorável (verde) a desfavorável (vermelha patamar 2), determina qual bandeira será acionada.
No contexto do mercado livre de energia, a Reduzz Energia Verde que se dedica a impulsionar a transição energética para um futuro mais sustentável desempenha um papel fundamental ao oferecer soluções energéticas que proporcionam economia e previsibilidade às empresas em suas contas de energia.
Pedro Guerres, CEO da Reduzz Energia Verde comenta que, ao migrar para o mercado livre, os consumidores não são afetados pelas bandeiras tarifárias, visto que o preço da energia é fixado na contratação, permitindo que façam contratações de energia de acordo com suas necessidades específicas e obtenham significativas economias.
Um dos principais desafios enfrentados pelas empresas com os custos de energia é a imprevisibilidade dos preços, devido aos reajustes tarifários no ambiente regulado que envolvem algoritmos complexos e custos variáveis das distribuidoras.
‘’No mercado cativo, os consumidores não conseguem prever com precisão seus custos de energia. Ao migrar para o mercado livre, as empresas obtêm uma previsibilidade dos gastos com energia, já que todos os valores são acordados no momento da contratação’’, explica a CEO.
Atualmente, os consumidores residenciais e empresariais que permanecem no mercado cativo enfrentam o impacto das bandeiras tarifárias. Com o acionamento da bandeira amarela, há um acréscimo de R$18,85 por MWh na conta de luz. Uma conta de aproximadamente R$30.000 ficaria cerca de 2,25% mais cara. Em contraste, os consumidores no mercado livre, na modalidade de preço fixo, não sofrem esses impactos, garantindo maior estabilidade e economia.