Impulsionada pelo “boom” da geração fotovoltaica, a geração distribuída cresceu mais de 26 gigawatts nos últimos 4 anos
A Geração Distribuída democratiza o acesso à energia, permitindo que residências, empresas e comunidades rurais gerem sua própria eletricidade. Em áreas remotas, ela se torna uma solução viável para garantir o acesso à eletricidade, contribuindo para o desenvolvimento regional.
Hoje, a GD está revolucionando a energia no Brasil, com 31 GW de potência instalada e presença em todos os estados. Essa modalidade reduz perdas no transporte de energia, promovendo a descentralização e aumentando a eficiência do sistema elétrico.
Liderada pela energia solar fotovoltaica, a geração distribuída experimentou um crescimento exponencial nos últimos 4 anos. Em 2023, o mercado de GD ultrapassou a marca de R$ 100 bilhões em investimentos acumulados. A projeção é que em 2024 haja um crescimento de mais 35%, totalizando mais de R$ 140 bilhões.
Atualmente, o estado de São Paulo é o líder na modalidade, com mais de 4 GW de potência instalada, seguido por Minas Gerais que beira a mesma quantidade. Além disso, a GD já ultrapassa 1 GW em mais 8 estados do Brasil: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
“Atingir 31 GW de geração distribuída é uma marca histórica que reflete o compromisso do Brasil com um futuro energético mais sustentável e descentralizado”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista. “Esse marco não só demonstra a capacidade e o potencial do país em adotar fontes de energia renovável, mas também destaca a importância de políticas públicas eficientes e o engajamento da sociedade em busca de soluções energéticas mais sustentáveis”, completa.
Confira como a GD está transformando o cenário energético no Brasil, impulsionando a sustentabilidade e a inclusão social.