Tecnologia100% brasileira revoluciona a energia solar e cria filme fotovoltaico de fácil instalação, que transforma qualquer coisa em painel solar!
O Brasil está ganhando destaque no mercado de energia solar, impulsionado por uma empresa cujos feitos impressionantes a colocam em comparação com a WEG, conhecida como “A FÁBRICA DE MILIONÁRIOS”. Mas como essa nova tecnologia pode revolucionar o setor de energia renovável no país? E quando ela estará disponível em sua casa?
Não seria correto afirmar que a geração de energia solar é perfeita, já que existem desafios significativos. Os painéis solares (fotovoltaicos) tradicionais são geralmente grandes e rígidos, necessitando de instalação em estruturas pesadas. Frequentemente, eles são colocados em locais de difícil acesso, que nem sempre são adequados ou projetados especificamente para a geração de energia totalmente baseada em placas solares.
É o fim dos painéis solares de silício?
A empresa brasileira Sunew, sediada em Belo Horizonte, está liderando uma revolução no setor de energia solar com seu desenvolvimento em Filmes Fotovoltaicos Orgânicos. Essa inovação promete ser revolucionária, mas será que pode realmente transformar o mercado? Além disso, como essa tecnologia poderia reduzir drasticamente a conta de luz dos consumidores? Sunew, reconhecida mundialmente por sua liderança nesta tecnologia, busca responder a essas perguntas com seus avançados painéis solares orgânicos.
Mas vamos simplificar, referindo-nos a ela pela sigla mais conhecida: OPV. Criada em 2015, a Sunew realiza as maiores instalações de painéis fotovoltaicos desse tipo no mundo. Após anos de pesquisa e desenvolvimento, a empresa estabeleceu um processo de produção industrial contínuo e altamente escalável. Apesar de enfrentar alguns desafios ao longo do caminho, como exploraremos em breve, a OPV se destaca no cenário global de energia solar.
Operando com uma equipe internacional e colaborando em projetos e instalações em mais de 16 países, a empresa foi fundada com o objetivo de revolucionar o paradigma da produção de energia e fornecer soluções energéticas para um mundo em transformação. Atuando na vanguarda das inovações no setor energético, ela é frequentemente comparada à gigante brasileira de soluções elétricas, WEG, ainda que guardadas as devidas proporções.
Tecnologia brasileira oferece soluções energéticas extremamente maleáveis e leves, que podem ser aplicadas em qualquer tipo de superfície
Embora a tecnologia dos painéis solares tradicionais tenha avançado consideravelmente, eles ainda apresentam certas limitações. Construídos dentro de grandes quadros metálicos e rígidos, esses painéis precisam ser fixados em estruturas robustas. Essa exigência muitas vezes entra em conflito com o design estrutural de algumas construções, dificultando a integração harmoniosa dos sistemas solares com o ambiente construído.
Exatamente esse desafio motivou a criação da Sunew. A empresa brasileira oferece uma solução inovadora com suas placas solares extremamente maleáveis e leves, que podem ser aplicadas em qualquer tipo de superfície sem a necessidade de estruturas pesadas. Esse avanço se deve à sua tecnologia orgânica, mencionada anteriormente, que permite uma integração mais flexível e menos invasiva com os espaços já existentes.
Tecnologia inovadora de OPV, distingue-se dos painéis solares convencionais, que utilizam silício
O OPV distingue-se dos painéis solares convencionais, que utilizam silício, devido à sua composição orgânica das células presentes. Essas células, impressas e depositadas com uma espécie de tinta à base de carbono na película que serve de sustentação, fazem do OPV uma tecnologia inovadora na energia solar. Sua aplicação é possível em superfícies de vidro, e ele é considerado a terceira geração das células solares fotovoltaicas.
Várias camadas são criadas, contendo materiais que são condutores elétricos, tornando a em filme fotovoltaica funcional. O grande diferencial das placas OPV reside na sua adaptabilidade, visto que as aplicações das células de filme orgânico são vastas, e a Sunew está claramente tirando proveito disso. Graças à sua leveza e maleabilidade, essas células orgânicas podem ser facilmente implementadas em qualquer lugar que sua imaginação permita.
Empresas multinacionais já aderem a inovação de filmes fotovoltaicos
A produção dos painéis OPV é realizada de forma mais rápida e com um impacto ambiental menor comparado aos painéis solares tradicionais. Em 2019, a Sunew realizou uma extensa instalação de seus Filmes Fotovoltaicos Orgânicos, os OPV, no Núcleo de Aprendizado Natura. Naquela ocasião, a Natura estava empenhada em intensificar sua responsabilidade social e ambiental, o que se alinhou perfeitamente com os esforços de expansão e promoção dos OPV que a Sunew buscava implementar.
A PepsiCo, uma das maiores fabricantes de alimentos e bebidas do mundo, também anunciou a instalação de painéis de OPV em mais de 250 caminhões, inclusive no Brasil. A iniciativa está em linha com as metas da companhia, que preveem a redução das emissões de gases de efeito estufa, globalmente, em 40% até 2030.
Com a implementação de painéis solares, uma parte do combustível tradicionalmente usado pelos caminhões é substituída por energia limpa, gerada através de módulos fotovoltaicos instalados nos tetos dos veículos.
Desafios do setor elétrico no Brasil
O mercado solar registra crescimento anual acima de 200%, e a economia na conta de luz pode atingir até 90%. Essas estatísticas positivas são incontestáveis. Além disso, a energia solar impulsiona avanços tecnológicos e propõe soluções que melhoram a qualidade de vida da sociedade, fomentando significativa geração de empregos e aumentando a competitividade empresarial.
Apesar do potencial promissor, a Sunew e o setor de energia solar enfrentam desafios significativos que precisam ser superados para que possam realmente expandir e dominar o setor elétrico doméstico brasileiro. No entanto, existem ainda desafios significativos a serem superados. Um dos principais, que causa especial preocupação no Brasil, está relacionado à cotação do dólar.
A valorização da moeda americana em relação ao real impacta significativamente a economia brasileira. No setor de energia solar, isso se reflete na dependência de fornecedores internacionais, já que os principais e mais eficientes estão fora do Brasil. Além disso, equipamentos cruciais para a energia solar, como módulos e inversores, são predominantemente importados da China.
No entanto, o crescimento contínuo do mercado de energia solar motiva fornecedores estrangeiros a considerar investimentos em fábricas no Brasil. Esse interesse é especialmente influenciado pelas condições climáticas favoráveis do país, que são ideais para a produção de energia solar. Essa mudança teria um impacto direto na redução dos preços e no aumento da competitividade das empresas.
Vidia útil dos equipamentos de 25 a 30 anos mostra um excelente custo-benefício
studos visam aprimorar a eficiência na conversão de energia, mas os painéis fotovoltaicos, embora cada vez melhores nesse aspecto, ainda não alcançaram 100% de eficiência. É importante lembrar que diversos fatores influenciam a eficiência do sistema fotovoltaico, incluindo temperatura, manutenção e local de instalação dos painéis.
A adaptabilidade dos painéis OPV pode mitigar essa questão. Para garantir maior eficiência, pode ser necessário mais painéis para atender à demanda energética. Isso pode resultar em custos significativos de instalação. Mesmo em situações mais favoráveis, onde menos placas são necessárias, os painéis ainda não são financeiramente inclusivos para muitas famílias, impedindo a instalação.
Porém, vale observar que, em geral, o sistema fotovoltaico tem durabilidade de até 25 anos e se mostra com um excelente custo-benefício.
Taxas e impostos no Brasil
Mas por que uma forma de produção energética com tantos benefícios ainda tem tantos empecilhos? Bem, isso porque o mercado em si não é extensamente divulgado por todo o território brasileiro, ainda que nosso país seja ideal pra essa prática.
Pode ser que o interesse do governo não seja promover sua “emancipação” nesse sentido. Afinal, quanto mais nos mantivermos dependentes do sistema, melhor para as autoridades. Além disso, há a presença marcante da regulação estatal no setor de energia elétrica.
Isso ocorre devido à existência de diversos projetos de lei que propõem a taxação do setor. Algumas entidades governamentais estão buscando impor impostos sobre unidades consumidoras que geram sua própria energia. É como se estivessem tentando taxar o sol! A ausência de apoio do governo e a falta de divulgação do vasto potencial da energia solar tornam mais difícil para um maior número de consumidores domésticos descobrir as vantagens desse setor.
Qual o custo dessa tecnologia?
Para adquirir, é importante ressaltar que a empresa atualmente não realiza vendas no varejo. Não é possível comprar o material em pequenas quantidades. Para efetuar a compra, é necessário apresentar um projeto específico para avaliação. Por exemplo, se deseja revestir toda a fachada de um prédio ou equipar uma frota de caminhões, é preciso submeter o projeto à empresa. Portanto, as vendas são direcionadas para grandes projetos e em quantidades significativas, não estando disponíveis para compra no varejo neste momento.
Vamos abordar o valor do produto. De acordo com os dados informados no PortalSolar, o custo de um painel solar orgânico, que gera três watts de potência, é de R$ 46. Esse preço pode ser considerado elevado, considerando que 3 watts é equivalente a aproximadamente uma pequena célula de silício. Para obter os benefícios desse investimento, é necessário ter um projeto que permita alcançar um retorno sobre o investimento. No entanto, o que diferencia esse painel dos demais é sua capacidade de ser aplicado em locais onde os painéis convencionais não podem ser instalados.