Donald Trump, durante seu novo mandato, adota políticas que reduziram a ênfase em energia limpa e sustentabilidade.
Com a posse do novo presidente dos Estados Unidos Donald Trump em 20 de janeiro de 2025, a política energética do país tomou um novo rumo, priorizando fontes tradicionais de energia em detrimento das renováveis. Em contraste com administrações anteriores que buscavam a transição para uma economia de baixo carbono, o novo governo adota medidas que favorecem a produção de combustíveis fósseis, revogando incentivos à energia limpa e alterando compromissos climáticos internacionais.
Retirada dos EUA do Acordo de Paris
Uma das decisões mais impactantes foi a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris. O governo argumentou que os compromissos do acordo prejudicavam a competitividade econômica do país e impunham restrições desnecessárias ao setor energético. A decisão gerou críticas internacionais e aumentou as incertezas sobre os esforços globais para combater as mudanças climáticas.
Fim dos Incentivos para Carros Elétricos
Outro pilar da nova política energética foi o encerramento dos incentivos federais para a compra de veículos elétricos. A administração defendeu que tais subsídios distorciam o mercado e favoreciam indevidamente uma tecnologia em detrimento de outras opções energéticas. Como consequência, a indústria automotiva voltou a direcionar esforços para a produção de veículos a combustão, levantando preocupações sobre o impacto ambiental dessa decisão.
Favorecimento à Produção de Combustíveis Fósseis
A nova administração implementou políticas que incentivam a extração e o uso de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão. Entre as medidas adotadas, destacam-se a ampliação de licenças para exploração em terras federais, a redução de regulamentações ambientais e a promoção de incentivos fiscais para empresas do setor. O governo justifica essas ações como uma estratégia para garantir a segurança energética e impulsionar a economia.
Impactos e Reações
A nova abordagem tem gerado reações mistas. Enquanto setores da indústria de combustíveis fósseis comemoram as medidas, ambientalistas e defensores da energia limpa alertam para os riscos de retrocessos ambientais e impactos na saúde pública. Governos estaduais e locais, por sua vez, sinalizam que continuarão implementando políticas regionais para incentivar a energia renovável.
Conclusão
A política energética dos EUA sob a nova administração reflete uma mudança significativa de direção, priorizando o crescimento econômico por meio dos combustíveis fósseis em detrimento da sustentabilidade ambiental. O futuro da energia limpa no país dependerá fortemente das políticas estaduais, das inovações tecnológicas e da pressão da sociedade civil para manter o foco na transição energética global.