Nova regulamentação afeta financiamento de projetos de energia solar no Brasil

Essa medida afeta principalmente os projetos de energia solar, que são quase a totalidade da geração distribuída no país
Imagem: Divulgação
Compartilhe:
Fim da Publicidade

Enquanto isso, o setor de geração distribuída continua enfrentando desafios relacionados ao acesso a benefícios fiscais, como a dificuldade de usufruir do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi)

Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou uma decisão que impactará diretamente a geração distribuída de energia no Brasil: a proibição da emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRIs e CRAs) para financiar esses projetos. Essa medida afeta principalmente os projetos de energia solar, que são quase a totalidade da geração distribuída no país.

Até então, os projetos de geração distribuída se financiavam por meio da emissão de CRIs, aproveitando os benefícios fiscais oferecidos por esse instrumento financeiro. No entanto, a nova resolução do CMN, datada de fevereiro de 2024, restringe o uso desses papéis, exigindo que pelo menos dois terços da receita consolidada da empresa emissora estejam diretamente ligados aos setores imobiliário ou agronegócio.

Nova regulamentação afeta financiamento de projetos de energia solar no Brasil
Imagem: Divulgação

Essa mudança na regulamentação no Brasil surge após uma série de operações bem-sucedidas de emissão de CRIs para projetos de geração distribuída nos últimos anos, como a captação de R$ 320 milhões pela Faro Energy em 2024. No entanto, essa prática começou a levantar questionamentos sobre a aplicabilidade dos incentivos fiscais a projetos que não estavam diretamente relacionados aos setores para os quais esses benefícios foram criados.

Agora, o setor aguarda a regulamentação das novas debêntures de infraestrutura, criadas pelo governo em 2023, para retomar o financiamento com incentivos fiscais. Essas debêntures dispensam a necessidade de aprovação ministerial prévia e têm o potencial de atrair um novo perfil de investidor, como fundos de pensão e previdência interessados em projetos de infraestrutura.

FIM PUBLICIDADE

Enquanto isso, o setor de geração distribuída continua enfrentando desafios relacionados ao acesso a benefícios fiscais, como a dificuldade de usufruir do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). A abertura de consulta pública pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para debater a regulamentação dos procedimentos para enquadrar projetos de geração distribuída nesse regime é um passo importante para resolver essas questões.


Energia Solar Compartilhada sem investimentos ou obras!

Quer começar a
economizar agora?

Insira seus dados abaixo que a nossa equipe entra em contato e cuida do restante.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Área de comentários

Seus comentários são moderados para serem aprovados ou não!
Alguns termos não são aceitos: Palavras de baixo calão, ofensas de qualquer natureza e proselitismo político.

Os comentários e atividades são vistos por MILHÕES DE PESSOAS, então aproveite esta janela de oportunidades e faça sua contribuição de forma construtiva.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ASSINE NOSSO INFORMATIVO

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo em seu e-mail, todas as semanas.

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Kit Gerador Solar

Comunidade Energia Limpa Whatsapp.

Participe da nossa comunidade sustentável de energia limpa. E receba na palma da mão as notícias do mercado solar e também nossas soluções energéticas para economizar na conta de luz. ⚡☀

ASSINE NOSSO INFORMATIVO

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo em seu e-mail, todas as semanas.

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Siga a gente