A unidade da Neware Energia terá 731 mil painéis solares, distribuídos em uma área de aproximadamente 800 hectares
Por Misto Brasil – DF
O município goiano de Barro Alto, que integra a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), terá a maior usina solar de Goiás.
O empreendimento será construído pela empresa Newave Energia. Os investimentosserão de R$ 1,3 bilhão e a expectativa é gerar 1,5 mil empregos diretos para a construção do projeto.
O projeto foi anunciado ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pela empresa que é uma junção da JV da Gerdau e Newave Capital.
O CEO da companhia, Edgard Corrochano, garantiu que o empreendimento irá democratizar o acesso a energias renováveis para pequenas e médias empresas.
A unidade terá 731 mil painéis solares, distribuídos em uma área de aproximadamente 800 hectares. Quando entrar em operação, será responsável por aumentar em 22% a capacidade de geração de energia solar em Goiás.
Segundo a Neware, o recurso para construção vem de capital próprio e de financiamento via Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco)
A usina em Barro Alto terá capacidade de 452 megawatt-pico (MWp) e deve entrar em operação no início de 2026. Para se ter uma ideia, o volume de energia a ser gerado no local é capaz de suprir o consumo de uma cidade com cerca de 365 mil habitantes.
Parte da energia gerada pela usina fotovoltaica será destinada para unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, que atualmente vive um processo de descarbonização.
Usina de etanol de segunda geração
O governador Ronaldo Caiado e a empresa Raízen lançaram, nesta terça-feira (1º), a pedra fundamental da primeira usina de etanol de segunda geração (E2G) do estado, no município de Jataí.
O projeto contará com um investimento de R$ 1,2 bilhão e deve gerar mais de mil empregos diretos e indiretos. A planta será a única em Goiás a operar com a tecnologia que transforma o bagaço da cana em combustível sustentável, reafirmando o protagonismo do Brasil nesse setor.
Caiado enfatizou o impacto ambiental positivo do projeto, que aproveita o bagaço da cana para produção de etanol, reduzindo a necessidade de uso de novas áreas agrícolas e promovendo o sequestro de carbono.
Para o presidente do Conselho de Administração da Raízen, Rubens Ometto, a planta de E2G é um marco tecnológico.
“A Raízen é a única empresa do mundo que faz etanol de segunda geração, usando como matéria-prima o bagaço da cana. É um produto fantástico, que você consegue, numa primeira etapa, aumentar a produção em 40% de etanol”.
Créditos: Misto Brasil | DF