Em cinco anos Brasil inaugurou 112 pequenas usinas hidrelétricas

Em cinco anos Brasil inaugurou 112 pequenas usinas hidrelétricas
Em cinco anos Brasil inaugurou 112 pequenas usinas hidrelétricas - Foto: PCH Cavernoso 2, localizada no Paraná
Compartilhe:
Fim da Publicidade

8ª Conferência Nacional de PCHs e CGHs reunirá especialistas para debater o futuro do do setor no Brasil, que recebeu investimentos de R$3,11 bilhões, nos últimos 5 anos, e tem potencial para novas usinas

Brasília, março de 2025 – Entre os anos de 2020 a 2025 foram inauguradas 112 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) no Brasil, sendo 64 PCHS e 38 CGHS.

Amanhã (18/03) começa, em Brasília, a 8ª Conferência Nacional de PCHs e CGHs, evento – que se consolida como um dos principais fóruns de discussão sobre o tema no país e reunirá representantes do governo, especialistas, empresários, parlamentares e lideranças do setor para discutir temas cruciais como transição energética, sustentabilidade e o papel estratégico das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) na matriz energética nacional.

Em 20020 foram inauguradas 15 PCHS e 10 CGHS; 10 PCHs e 7 CGHs em 2021; 11 PCHs e 8 CGHs em 2022; 9 PCHs e 7 CGHs em 2023; 6 PCHs e 6 CGHs em 2024 e 3 PCHs em 2025. Ao todo, foram investidos cerca de R$3,11 bilhões, nos últimos 5 anos (2021–2025) em PCHs e CGHs para 311 MW de nova capacidade instalada, o que equivale a R$10 milhões por MW instalado ou R$10 mil por kW.

O Brasil conta com 425 PCHs e CGHs em Operação, 28 empreendimentos em construção, 56 empreendimentos que ainda não iniciaram a construção, outras 655 estão em fase de de Despacho de Registro de Intenção à Outorga de Autorização (DRI) ou Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRS), para que o interessado requeira o Licenciamento Ambiental pertinente nos órgãos competentes na ANEEL. Outros 428 processos encontram-se em estágio de eixo disponível, que quer dizer aptos para usuários interessados no desenvolvimento de estudos de inventário hidrelétrico.

Reconhecida como um dos mais importantes do setor, a 8ª Conferência Nacional de PCHs e CGHs é realizada pela Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH) e terá painéis para debater entraves e contribuições que as pequenas hidrelétricas podem oferecer para a matriz elétrica nacional, bem como desafios e oportunidades na geração de energia a partir de fontes hídricas.

“Sendo um país de vocação hídrica, com 12% da água doce do mundo e uma das maiores expertises do mundo no setor hidrelétrico, o Brasil sabe fazer o que há de melhor em geração de energia e precisa avançar na expansão de novas usinas com e sem reservatórios, usinas reversíveis, PCHs e CGHs, fonte limpa e renovável, estratégica e confiável”, afirma a presidente da Abrapch, Alessandra Torres de Carvalho .

Ela diz ainda que durante a 8a Conferência serão debatidos gargalos que ainda persistem, principalmente sócios ambientais, comerciais, regulatórios e ideológicos.
 

“A 8ª Conferência Nacional de PCHs e CGHs chega em um momento crucial para o setor elétrico brasileiro, quando discutimos a modernização do sistema e buscamos alternativas sustentáveis que garantam a segurança energética do país”, destaca a presidente. “Além disso é um espaço consolidado e fundamental para o diálogo entre o setor público e privado sobre políticas que fortaleçam e modernizem o setor elétrico brasileiro”, completa Alessandra.

Entenda

A diferença entre PCHs e CGHs está na potência instalada. A PCH é um empreendimento com potência superior a 5 MW e igual ou inferior a 30 MW. Cada MWH gerado é capaz de alimentar um entorno de mil residências. Já a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) é uma unidade que gera energia elétrica com potência instalada entre 500 kW e de até 5 MW (megawatts). Menores que as CGHs existem as Micro Centrais Hidrelétricas (MCH), que podem ter até 75 kW (quilowatts), e as Mini Geradoras Hidrelétricas (MGHs), com até 500 KW.

Palestrantes

  • O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi convidado para a abertura da Conferência. Entre os palestrantes estão nomes como como Davi Rabelo, Assessor Técnico da Diretoria da ANEEL;
  • o Secretário Nacional de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Gentil Nogueira de Sá Júnior;
  • o presidente do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico Brasileiro, Marcelo Moraes;
  • o Diretor Técnico do Comitê Brasileiro de Barragens, José Marques Filho;
  • o Diretor da AHRPI Consultoria, Antonio Harley Anselmo;
  • a Analista de Pesquisa Energética na EPE, Rafaela Pillar;
  • CEO da Voith Hydro América Latina, Hans Günther Poll;
  • o diretor da Abrapch, Jorge Ribeiro;
  • o sócio-fundador & CEO da RPI Energy Partners, Ricardo Nino Machado Pigatto;
  • o Engenheiro Eletricista ,Vinícius Murussi;
  • o Gerente Regulatório na CCEE, Gustavo Scrignoli, o Gerente do Departamento de Centro de Negócios de Energia, Casiano Rodrigo Lehmert;
  • e o Vice-presidente Institucional e Regulatório do Grupo Delta Energia, Luiz Fernando Leone Vianna, entre outros nomes do setor.

Programação

Durante os dois dias, a conferência abordará temas estratégicos em cinco painéis principais:

18 de março (1º dia)

Painel 1: O Setor Elétrico Brasileiro e a Transição Energética e Climática
Discussões sobre a modernização do setor, governança e planejamento da matriz elétrica brasileira, com participação de representantes do Ministério de Minas e Energia, ANEEL, EPE e ONS.

Painel 2: Hidrelétricas e seus Reservatórios para a Sustentabilidade do SEB

FIM PUBLICIDADE

Debate sobre a necessidade de novas hidrelétricas na matriz energética nacional, incluindo usinas reversíveis como “baterias naturais” para o sistema.

Painel 3: Perspectivas de Mercado para a Viabilização das Usinas Hidrelétricas/PCHs

Análise dos novos mercados, incluindo hidrogênio, mobilidade, data centers, serviços ancilares e geração distribuída como oportunidades para o setor.

19 de março (2º dia)

Painel 4: Mudanças Climáticas e Sustentabilidade Ambiental do Setor Elétrico Brasileiro

Foco na descarbonização da matriz elétrica, usos múltiplos dos reservatórios e créditos de carbono.

Painel 5: Programa de Reinserção das PCHs/CGHs Ambientalmente Sustentáveis na Matriz Elétrica Brasileira

Discussão sobre como as PCHs representam uma opção hidrelétrica viável no médio prazo, abordando temas como financiabilidade, licenciamento ambiental e contribuição para a rede de distribuição.

A conferência contará com a participação de representantes de instituições-chave como ANEEL, EPE, ONS, CCEE, FMASE, WEG, VOITH, ELETROBRAS, entre outras organizações relevantes do setor.

Serviço:

8ª Conferência Nacional de PCHs e CGHs

Data: 18 e 19 de março de 2025
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Inscrições e informações: pelo site.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Área de comentários

Seus comentários são moderados para serem aprovados ou não!
Alguns termos não são aceitos: Palavras de baixo calão, ofensas de qualquer natureza e proselitismo político.

Os comentários e atividades são vistos por MILHÕES DE PESSOAS, então aproveite esta janela de oportunidades e faça sua contribuição de forma construtiva.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ASSINE NOSSO INFORMATIVO

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo em seu e-mail, todas as semanas.

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Kit Gerador Solar

Comunidade Energia Limpa Whatsapp.

Participe da nossa comunidade sustentável de energia limpa. E receba na palma da mão as notícias do mercado solar e também nossas soluções energéticas para economizar na conta de luz. ⚡☀

ASSINE NOSSO INFORMATIVO

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo em seu e-mail, todas as semanas.

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Siga a gente
plugins premium WordPress