Cliente do campo pagou em média R$ 556/MWh, sem impostos
A tarifa nacional de energia subiu 5,7% no ano passado em relação a 2021, para R$ 637,00/MWh. O maior aumento aconteceu na classe rural, que subiu 10%, para R$ 556/MWh. Os valores, divulgados na última edição do Anuário Estatístico de Energia Elétrica da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), se referem às tarifas médias sem impostos.
Para se defender dos reajustes, os consumidores do campo estão adotando a energia solar para reduzir seus custos com energia elétrica.
Segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o setor rural é hoje o terceiro colocado no ranking de instalações de geração solar distribuída, com 3 GW de capacidade instalada (junho/2023), ficando atrás somente do segmento residencial e estabelecimentos comerciais, que hoje contam com 10,6 GW e 5,75 GW, respectivamente.
m 2022, foram instalados pelos consumidores do campo 1,16 MW potência de solar, crescimento de 68% em relação a 2021. De janeiro a junho de 2023, o segmento já adicionou 554,8 MW.
No momento, os estados que mais se destacam no setor rural são: Minas Gerais, com 638,8 MW; Paraná, com 554,2 MW; Rio Grande do Sul, 423 MW; São Paulo, com 300 MW; e Mato Grosso, com 275 MW.
Em 2022, a tarifa do setor público subiu 7,6% (R$ 563/MWh), do comercial, 6,4% (R$ 685/MWh), do industrial aumentou 5,8% (R$ 607/Wh) e do residencial cresceu 4,2% (R$ 657/MWh).
Dados da GD rural
- Potência instalada: 3.078 MW;
- Quantidade de usinas: 167.731;
- Unidades Recebendo Créditos: 244.188.