Automóveis integram frota decorrente de projetos de estímulo à eletromobilidade no DF e serão usados nos quatro campi da universidade
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) realizou a doação de sete veículos elétricos para a Universidade de Brasília (UnB) hoje, 28, em cerimônia realizada na Reitoria da Universidade. Foram doados modelos Twizy, da Renault, além de três carregadores, que somam cerca de R$ 531 mil.
Na ocasião, o presidente da Agência, Ricardo Cappelli, entregou as chaves para a reitora Márcia Abrahão Moura. “A melhor destinação possível para esses carros está sendo feita, que é para a Universidade de Brasília, para uma universidade pública, que contribui muito para o desenvolvimento do país”, enfatizou.
Os automóveis fazem parte da frota da ABDI decorrente de projetos de estímulo à eletromobilidade no Distrito Federal, onde o total de veículos elétricos e híbridos emplacados passou de 1.865, em 2019, para 6.400 até dezembro de 2023. Agora, serão utilizados para gestão administrativa e atividades acadêmicas nos campi Darcy Ribeiro, UnB Gama, UnB Planaltina e UnB Ceilândia.
“A ABDI comprou esses carros para estimular a utilização de veículos elétricos, para testar a tecnologia em vários projetos. Agora nós estamos fazendo uma doação definitiva para a UnB, que vai utilizar na mobilidade interna da universidade e em projetos de pesquisa, de estudo, com os alunos da engenharia”,
explicou Cappelli.
Ao assinar a doação, a reitora celebrou: “A Universidade Brasília já é um exemplo de sustentabilidade ambiental. Com os carros doados pela ABDI, nós vamos incrementar ainda mais essa nossa iniciativa. Todos os campi da UnB receberão veículos, tanto para as atividades acadêmicas como para as atividades administrativas”,
destacou Márcia Abrahão.
Durante o evento, o presidente lembrou que a atuação da ABDI em iniciativas de estímulo à eletromobilidade dialoga com o momento em que se debate, no país e no mundo, a transição climática e a eficiência energética. Nesse sentido, ele destacou o programa de mobilidade verde, o Mover. “Nossa ação ocorre nessa direção de estímulo à cultura de carros elétricos e híbridos”, afirmou.
“Foram R$ 130 bilhões anunciados pela indústria automobilística no país”, continuou Cappelli. “O elétrico puro vai ter mercado, mas a tendência do nosso país é o modelo híbrido, que é a utilização do elétrico com o etanol de segunda geração, com os biocombustíveis, que é uma coisa que o Brasil faz com sucesso”, completou.
Ao assumir a ABDI em fevereiro, Cappelli descontinuou o uso de carros movidos a combustível fóssil e passou a adotar apenas o uso da frota própria de veículos elétricos.