Alexandre Silveira (Minas e Energia) informa que 4.000 técnicos trabalham para retomar fornecimento de luz em cidades do Estado.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, , declarou neste sábado (4.mai.2024) que o governo articula ações para retomar o fornecimento de energia em regiões do Rio Grande do Sul afetadas pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde o domingo (28.abr).
Silveira afirmou que cerca de 4.000 técnicos trabalham para solucionar o problema de falta de luz, mas que a operação é difícil, pois diversas subestações de energia em Porto Alegre e em outras cidades estão debaixo de grandes volume de água. Não há um prazo para a retomada do fornecimento de energia.
“As concessionárias estão mobilizadas, com quase 4.000 técnicos de equipes trabalhando, mas a situação é muito desafiadora, já que grande parte de subestações de algumas cidades e na região metropolitana de Porto Alegre estão embaixo d’água”, disse ministro.
Silveira afirmou que o governo prioriza a retomada de energia em hospitais, escolas, asilos, entre outros lugares de uso essencial da coletividade. Outra prioridade é a flexibilização de ações para garantir o abastecimento de combustíveis.
Além da disponibilização de técnicos, o governo começou a transferência parcial de cargas entre subestações para aumento da confiabilidade do sistema, a importação de energia elétrica do Uruguai (até 390 megawatts) e o despacho adicional de energia da usina termoelétrica Pampa Sul.
O ministro de Minas e Energia também declarou que existe uma preparação de um regime de contingência das distribuidoras de energia no Estado para que as estações danificadas sejam reconstruídas assim que as chuvas e o nível das águas diminuírem.
COMBUSTÍVEIS
O Ministério de Minas e Energia definiu ações para garantir o abastecimento de combustível no Estado. O governo dispensou a necessidade de mistura de teor de biodiesel no diesel em casos de “necessidade extrema”
Outra ação do governo foi o estabelecimento de uma rota alternativa para transporte do combustível por dutos e compartilhamento de estruturas entre as distribuidoras.