Solução tem evitado que famílias fiquem sem energia elétrica em possíveis apagões e tema será um dos debatidos durante o Congresso Brasileiro de Geração Distribuída no final de outubro
A micro e minigeração de energia elétrica com fontes renováveis tem alcançado números expressivos no Brasil. No país, o modelo, que permite que a geração ocorra próxima ou no próprio local de consumo, em vez de grandes centrais geradoras, já ultrapassou a marca de 33 GW de potência instalada, com quase 3 milhões de unidades consumidoras em operação, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O Sudeste, por outro lado, com sua capacidade energética em ascensão, continua atraindo investimentos e inovações tecnológicas, consolidando-se como uma das regiões mais estratégicas para o crescimento da GD.
Ela, inclusive, é um dos destaques do último levantamento feito pela ANEEL, com um potencial instalado de 11 GW. O estado de São Paulo, lidera com 4,6 GW, seguido logo por Minas Gerais com 4,2 GW. Rio de Janeiro e Espírito Santo, com 1,2 GW e 845 kW, respectivamente, no entanto, continuam entre os que menos produzem,mas que estão em constante evolução, segundo a Agência.
GD em outros estados
Por fim, vale saber que o setor de energia renovável através da geração distribuída também encontra-se em plena expansão em outras regiões do país.
Segundo a ANEEL, a região Sul possui uma potência instalada de 7,5 GW gerada pelo próprio consumidor atualmente, assim como o Nordeste com 6,5 GW, o Centro-Oeste 5,5 GW e o Norte 2,4 GW.
Para Tiago Fraga, CEO do Grupo FRG Mídias & Eventos, esses números evidenciam a importância da Geração Distribuída para a sustentabilidade do setor energético no Brasil e proporcionam benefícios econômicos e ambientais.
“O CBGD e a EXPO GD entram na sua nona edição no ano de 2024 com um setor totalmente diferente, um setor mais maduro, um setor que conseguiu alcançar números expressivos e tenta se manter nessa pegada, nessa pegada forte de geração de negócio, de implantação de sistemas, aumento de potencial instalado, do número de conexões, é um setor que realmente vive um desafio muito grande para manter essa curva acentuada que se concretizou nesses últimos quatro anos” explica o especialista.
Fraga explica ainda que nesse meio tempo ocorreram mudanças jurídicas, algumas mudanças de lei que contribuíram para esse cenário de um setor expressivo, até mesmo uma centralização de oportunidades. Assim, ele acredita que os eventos terão um grande papel na disseminação de informação de qualidade.
“A gente acredita que o CBGD e a EXPO GD vão cumprir o seu papel em firmar e apresentar esse novo modelo, esse novo formato de setor de geração distribuída com fontes renováveis, onde as oportunidades não são apenas na micro e na mini geração, ou até mesmo na geração centralizada, mas sim hoje nós temos com a abertura do mercado livre grandes oportunidades, principalmente para os integradores e para outros agentes do setor elétrico, do setor da energia solar, temos também o armazenamento de energia que está vindo como uma grande oportunidade, os sistemas zero grid, sistemas isolados, tudo que o armazenamento de energia vai significar nessa nova etapa da forma de se produzir, de consumir energia” pontua Fraga.
“Então a gente tem convicção que o evento mais uma vez vai cumprir o seu papel e ajudar a escrever essa brilhante história da geração distribuída com fontes renováveis no Brasil e na América Latina” finaliza ele.
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