No setor de energia solar, o imposto incide principalmente sobre as linhas de crédito utilizadas por consumidores e empresas para financiar a instalação de sistemas fotovoltaicos, além de impactar operações de importação de equipamentos.
O aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciado pelo Governo Federal promete impactar diversos segmentos da economia, uma vez que o tributo é aplicado sobre operações como empréstimos, financiamentos, câmbio, seguros e investimentos.
Com a nova alíquota, profissionais do setor alertam que os financiamentos se tornarão mais caros — o que pode desestimular investimentos e dificultar o acesso ao crédito, especialmente para integradores, consumidores residenciais e empresas de médio porte.
Impactos direto no setor solar
- Financiamento continuam mais caros com IOF de 3,5%;
- Isso afeta consumidores que planejam instalar energia solar via crédito;
- Empresas integradora também podem sentir os reflexos no volume de vendas;
Consequências possíveis
- Redução na procura por finamentos;
- Dificuldade de acesso ao crédito para pequenas empresas;
- Risco de desaceleração da energia limpa no Brasil.
O era antes vs agora
- Antes: IOF cairia até 0% em 2028;
- Agora: Governo pausa o plano de redução e aplica aumento parcial em 2025;
Empresários do setor, explicam que a decisão tomada agrava um cenário que já era desafiador, com a taxa básica de juros (Selic) ainda em patamar elevado nos últimos meses.
“O coração do sistema de geração distribuída é o acesso ao crédito, que já estava difícil. Agora, com o aumento do IOF, o custo financeiro sobe tanto para a pessoa física quanto, principalmente, para a pessoa jurídica”, José Vitor Salm, diretor da Bold Energy.
Visão Gera
O que parecia uma mudança definitiva virou mais uma daquelas decisões cheias de idas e vindas que afetam diretamente quem quer financiar energia solar. O que ficou? O que mudou? E, principalmente: como isso impacta o seu bolso?