Para quem atua na área de projetos, a evolução traz muitas vantagens, mas também impõe a necessidade de estar sempre atento às especificações técnicas tanto dos painéis quanto dos inversores.
A indústria solar tem visto uma evolução notável nos últimos anos, com as potências dos painéis solares crescendo de forma impressionante. Em 2017, um típico painel solar entregava cerca de 265 Wp. Hoje, painéis com potência de 665 Wp já estão amplamente disponíveis no mercado, representando quase o triplo da capacidade em apenas alguns anos. Essa evolução, no entanto, traz novos desafios para os sistemas fotovoltaicos, especialmente no que diz respeito à compatibilidade com os inversores.
À medida que as potências dos painéis aumentam, suas características elétricas, como tensão e corrente, também sofrem alterações significativas. Por exemplo, enquanto um painel de 265 Wp tinha uma tensão de circuito aberto (Voc) de 37,7 V e uma corrente de curto circuito (Isc) de 9,23 A, os modelos atuais, como o painel de 665 Wp da Leapton, apresentam uma Voc de 46,18 V e uma Isc de 18,31 A. Essas mudanças exigem inversores capazes de lidar com correntes mais altas, o que nem sempre é possível com modelos mais antigos.
A HopeWind, por exemplo, uma nova parceira da E4, desenvolveu o inversor HSSP3K, que se destaca por suportar uma corrente máxima de entrada por MPPT de 20A, ideal para os painéis de alta potência atuais. Esse tipo de tecnologia é essencial para garantir que os sistemas solares continuem operando com eficiência, mesmo com o aumento das potências dos módulos.
Além disso, a flexibilidade dos inversores modernos, como os da HopeWind, permite que eles sejam compatíveis com uma ampla gama de módulos fotovoltaicos, desde os de menor potência até os mais recentes e potentes. Essa capacidade de adaptação é crucial para evitar problemas futuros, como o sobredimensionamento do inversor, uma prática comum quando se tenta casar módulos de alta potência com inversores inadequados.
Se você está planejando instalar novos painéis solares, é fundamental verificar a compatibilidade do inversor para evitar dores de cabeça e garantir o melhor desempenho do seu sistema.
Créditos: E4 Energias Renováveis | Grupo E4