Fonte conta com mais de 42,4 GW de capacidade instalada no país, somando os mercados de geração distribuída e centralizada
A energia solar fotovoltaica está brilhando cada vez mais no cenário energético brasileiro, com investimentos alcançando a marca impressionante de R$ 200 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
Ao longo da última década, esse setor contribuiu significativamente para a economia e o meio ambiente, gerando 1,2 milhão de empregos verdes e proporcionando uma arrecadação de R$ 61,9 bilhões em impostos aos cofres públicos.
Os números impressionam ainda mais quando se considera que a capacidade instalada ultrapassa os 42,4 gigawatts (GW), superando em mais de três vezes a potência gerada pela usina de Itaipu, a segunda maior do mundo.
Recentemente, um relatório da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena) revelou que o Brasil subiu para a sexta posição no ranking global de produção de energia solar fotovoltaica. Apenas nos primeiros quatro meses deste ano, a fonte solar adicionou 5,4 GW à matriz elétrica nacional, representando atualmente 18% do total.
Essa expansão não se limita apenas às grandes fazendas de energia solar, mas também à geração distribuída, presente em telhados de residências em todo o país. Com 2 milhões de sistemas instalados em 5,5 mil municípios, totalizando R$ 70,3 bilhões em investimentos, essas pequenas usinas abastecem 2,5 milhões de locais, proporcionando uma economia de até 90% na conta de energia.
Os líderes da Absolar destacam diversos motivos para esse crescimento exponencial, incluindo a queda nos preços das placas solares – com redução de 50% somente em 2023 – e o retorno a médio prazo do investimento. Além disso, a energia solar desempenha um papel fundamental na descarbonização dos processos industriais, contribuindo para a competitividade dos setores produtivos e promovendo a independência energética das famílias brasileiras.