Tarifas de energia superam inflação do período; algumas capitais do País registraram aumentos superiores a 10% em março
A tarifa de energia elétrica residencial acumulou aumento de 3,04% no Brasil no primeiro trimestre de 2023, mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado integra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira (24/03).
O incremento supera a inflação do período, que foi de 2,01%. Em março, a conta de luz teve alta 2,85% e foi o item com maior variação no grupo Habitação, que também inclui aluguel, combustíveis domésticos e reparos.
No que se refere a tarifa de energia, a inflação mais alta registrada no País foi em Belo Horizonte (MG), onde as tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) foram reincluídas na base de cálculo do ICMS, o que também ocorreu em Porto Alegre (10,76%) e Curitiba (10,42%), e em uma das concessionárias de São Paulo (1,12%).
No Rio de Janeiro, foram aplicados reajustes de 7,49% e 6,00% nas duas concessionárias pesquisadas, ambos a partir de 15 de março, último dia do período de referência do IPCA-15.
Até o momento, a maioria das principais concessionárias de distribuição ainda não aplicaram os reajustes anuais de tarifas, o que traz perspectiva de novos aumentos ao longo do ano. Em 2023, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê que a tarifa de energia elétrica do País deve subir 5,6% em média, após um 2022 atípico, quando a trajetória de inflação ficou estagnada.
Fonte: https://www.portalsolar.com.br/noticias/mercado/consumidor/conta-de-luz-residencial-acumula-alta-de-3-no-primeiro-trimestre-de-2023
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