Dados da Solfácil apontam que o valor registrado de R$ 4,22 Wp representa queda de 4% frente ao 3º trimestre de 2022
Dados do Radar Solfácil mostram que o preço médio do watt-pico (Wp) apresentou queda pelo 4º trimestre consecutivo. Em sua 6ª edição, o indicador reúne informações de projetos de energia solar que somam o montante de mais de R$ 15 bilhões, entre consultas e financiamentos realizados, com o objetivo de oferecer suporte aos integradores na melhor precificação.
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Com o menor valor desde o começo do levantamento realizado pela Solfácil, o preço médio da energia fotovoltaica atingiu R$ 4,22 Wp no quarto trimestre de 2022, o que significa uma queda de 4% em relação ao período anterior.
“O nível recorde de potência instalada alcançado recentemente colocou a solar como a segunda fonte mais importante da nossa matriz”, comentou Francisco Simon, VP de Vendas e Marketing da Solfácil.
“O desenvolvimento da modalidade trouxe benefícios para toda cadeia, com as instituições financeiras oferecendo novas linhas de financiamento, maior número de integradores especializados e distribuidores buscando melhorar os níveis de serviços. É todo esse cenário que explica a redução na maioria dos estados”, relatou.
Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná são os que mais geraram conexões no país em 2022.
Entre essas regiões, os dados apontaram que a cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo, apresenta o preço médio mais baixo do ranking (R$ 3,63) com uma diferença para a segunda colocada (Rondonópolis-MT) de R$/Wp 0,18.
Embora a maior queda tenha ocorrido no Sudeste (-5%), a pesquisa indicou que a região com o preço médio mais baixo é a Centro-Oeste, que atingiu em R$/Wp 4,07.
Ainda pelo estudo, a região Norte tem preços acima de R$/Wp 5,00 na menor potência. Os valores tendem a cair conforme o aumento da faixa de potência, mesmo na região mais cara do Brasil, em que os projetos ficam abaixo de R$/Wp 3,50 na faixa acima de 15 kWp.
Dentro dos mais de 4 mil municípios com conexões divulgadas pela ANEEL, metade das dez cidades mais caras do país estão no Pará, incluindo as duas que apresentam o maior preço médio no ranking (Castanhal e Ananindeua). A diferença para o primeiro colocado de outro estado (Cáceres, MT) é de até R$/Wp 0,11.
Fonte: https://canalsolar.com.br/preco-medio-do-watt-pico-no-brasil-cai-pelo-4o-trimestre-consecutivo/
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