Queda no custo das baterias de lítio e aumento da procura impulsionam redução de preços, revela estudo da empresa
Os sistemas híbridos de armazenamento de energia solar – que integram baterias de lítio e inversores capazes de operar tanto conectados à rede elétrica quanto de forma independente – registraram uma queda de 30% nos preços médios entre janeiro e agosto deste ano. A conclusão é de um estudo da Solfácil, maior ecossistema em soluções solares da América Latina. Segundo o levantamento, a redução é resultado direto da queda nos custos das baterias de lítio, principal componente desses sistemas, e do aumento da procura por esses sistemas.
De acordo com os dados, o preço das baterias de lítio despencou 43% no período, enquanto os inversores híbridos ficaram 26% mais baratos. Equipamentos como os inversores das linhas ES G2 e ET, capazes de operar em modo on-grid e off-grid sem necessidade de adaptações, estão entre os mais buscados. As baterias de lítio do tipo LiFePO4, reconhecidas por sua durabilidade e maior eficiência em relação às de chumbo-ácido, também vêm ganhando espaço no mercado brasileiro.
A crescente procura por soluções de armazenamento está também diretamente ligada a um cenário de aumento nos custos da energia elétrica e a desafios técnicos, como o “desafio da inversão de fluxo” nas redes de distribuição. Esse movimento tem intensificado a competição no setor e acelerado a queda nos preços.
A busca por sistemas híbridos cresceu significativamente no mesmo período. De acordo com a Solfácil, a principal vantagem dessa tecnologia está na combinação de eficiência, segurança energética e autonomia, especialmente em um cenário de instabilidade no fornecimento de energia elétrica.
“Os consumidores têm visto nos sistemas híbridos uma solução robusta para garantir energia ininterrupta e economizar a longo prazo. A tendência é que os sistemas híbridos de energia solar se consolidem como uma opção cada vez mais viável para quem busca não só economia e maior controle sobre o consumo e a geração de energia elétrica”, afirma Brainer Martins, COO da Solfácil.
Fonte: Solfácil
