Especialista explica como o modelo pode gerar economia, previsibilidade e sustentabilidade para as empresas.
A portabilidade da conta de luz já é uma realidade para milhares de empresas no Brasil e, em breve, estará disponível para todos os consumidores. Assim como acontece com bancos e operadoras de telefonia, será possível escolher de quem comprar a energia elétrica, dando mais liberdade ao consumidor e aumentando a competitividade no setor.
“Estamos vivendo uma transformação histórica no setor elétrico brasileiro. A abertura do mercado traz mais autonomia, transparência e, principalmente, economia para quem consome energia”, afirma Alan Henn, engenheiro eletricista e CEO da Voltera, empresa especializada no mercado livre de energia.
Neste contexto, Alan separou cinco dicas essenciais para quem deseja aproveitar esse novo cenário:
1. Verifique se você já pode migrar
Desde janeiro de 2024, todas as empresas conectadas em média ou alta tensão (Grupo A) podem fazer a portabilidade para o mercado livre de energia. A abertura total do mercado para consumidores residenciais e pequenos comércios está prevista para 2026.
“Mesmo pequenas e médias empresas já podem aproveitar a portabilidade. Não existe mais barreira de consumo mínimo para o Grupo A, o que democratiza o acesso a esse benefício”, explica Henn.
2. Faça um estudo de viabilidade econômica
Antes de tomar qualquer decisão, é essencial entender se a mudança será vantajosa para o seu perfil de consumo. No site da empresa é possível simular gratuitamente a sua economia no mercado livre de energia e solicitar um estudo de viabilidade detalhado.
“O estudo técnico ajuda a evitar surpresas e mostra com clareza os ganhos possíveis com a portabilidade”, reforça o CEO.
3. Escolha uma comercializadora confiável
No mercado livre de energia, o consumidor negocia diretamente com fornecedores. Escolher uma empresa experiente e transparente é fundamental para garantir segurança jurídica e suporte técnico durante toda a jornada. A Voltera, por exemplo, além de comercializar energia renovável, representa seus clientes junto à CCEE e cuida de toda a parte burocrática.
4. Entenda que a mudança é contratual, não física
Não é preciso alterar a instalação elétrica nem trocar fios ou disjuntores. A distribuidora local continua sendo responsável pela entrega da energia e pela manutenção da rede. A mudança ocorre apenas no contrato de fornecimento.
“É importante ressaltar que a portabilidade não representa risco de interrupção. Você continuará recebendo energia normalmente pela mesma rede”, esclarece Henn.
5. Aproveite os ganhos de previsibilidade e sustentabilidade
Além da economia, o mercado livre permite escolher energia 100% renovável, reduzir a pegada de carbono e planejar os custos de forma mais eficiente.
“É uma escolha que impacta diretamente no caixa da empresa e contribui para a agenda ESG. É controle financeiro com responsabilidade ambiental”, conclui Alan Henn.