As telhas solares fabricadas pela Eternit estão prontas para revolucionar o mercado brasileiro de energia limpa
Empresa tradicional no setor de construção (Eternit), modelo de telhas possuem células fotovoltaicas integradas que captam a luz solar e a transformam em eletricidade, dispensando a necessidade de painéis solares tradicionais. Após receber a certificação do Inmetro, a Eternit está autorizada a comercializar suas telhas solares, marcando um avanço importante na sustentabilidade e no uso de energia renovável no Brasil.
Produzidas pela Tégula Solar, uma empresa do grupo Eternit, as telhas são fabricadas em Atibaia, no interior de São Paulo, e prometem reduzir significativamente o custo da energia para os consumidores. Com uma potência de 9,16 Watts por telha, estima-se que uma casa de pequeno porte necessite de cerca de 150 telhas, enquanto residências maiores podem precisar de até 600. Cada telha gera em média 1,15 kWh por mês, oferecendo uma economia potencial de até 20% no custo total de instalação de sistemas solares.
O retorno sobre o investimento é estimado entre três a cinco anos, tornando essa solução acessível e atrativa para quem planeja construir ou reformar. Inicialmente, um grupo seleto de clientes teve acesso às telhas, mas com a certificação em mãos, a Eternit se prepara para expandir a comercialização em grande escala.
Além de trazer benefícios para os consumidores, a produção nacional dessas telhas fortalece a economia brasileira, gerando empregos e impulsionando o desenvolvimento tecnológico local. Contudo, a isenção de tarifas de importação para equipamentos fotovoltaicos pelo governo brasileiro gerou preocupações na indústria nacional, que teme perder competitividade em relação aos produtos importados. Mesmo assim, a Eternit aposta na inovação e no crescimento do mercado de energia solar no país.
Créditos: E4 Energias Renováveis | Grupo E4
2 comentários sobre “Telha Solar Made In Brazil reduz Conta de Luz”
É uma inovação muito interessante que, logo logo, devo usar.
Boas. Estas telhas irá eliminar as tradicionais ou teremos que ter as duas, convencional e a fotovoltaica.