Sírio-Libanês reduz 40% das emissões de CO₂ e mostra que a revolução verde pode começar dentro de ambiente hospitalar

Sírio-Libanês reduz 40% das emissões de CO₂ e mostra que a revolução verde pode começar dentro de ambiente hospitalar
Sírio-Libanês reduz 40% das emissões de CO₂ e mostra que a revolução verde pode começar dentro de ambiente hospitalar - Foto: Divulgação / Arquivo
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O ambiente hospitalar emerge como protagonista na agenda de sustentabilidade, com o Sírio-Libanês liderando a redução de emissões de CO₂ através de inovações ambientais.

Antes mais concentrado nos setores de energia, indústria e transporte, o debate sobre emissões de gases de efeito estufa começa a se expandir para novas fronteiras e o ambiente hospitalar surge como um dos protagonistas dessa nova agenda. Responsáveis por altos níveis de consumo energético, geração de resíduos e uso de insumos químicos de impacto ambiental, hospitais brasileiros estão assumindo o desafio de fazer da saúde um agente ativo contra a crise climática. E o Sírio-Libanês desponta como um dos principais exemplos dessa virada, focando em sustentabilidade e descarbonização.

Nos últimos quatro anos, a instituição reduziu mais de 40% das suas emissões de CO₂. O marco mais emblemático foi a adoção de energia 100% renovável, com fornecimento majoritariamente eólico e complementação solar. O hospital também adota a compensação com créditos de carbono para neutralizar as emissões que ainda não foram possíveis de eliminar, assegurando assim a manutenção da neutralidade climática.

“O Sírio-Libanês atua de forma consistente na agenda climática desde 2011, mensurando as emissões de gases de efeito estufa e, a partir de 2019, firmou o compromisso de ser uma instituição carbono neutra, com ações que envolvem redução, compensação e estratégias de adaptação”, afirma Giovana Kill, superintendente de Filantropia do HSL. “Para nós, sustentabilidade não é um projeto paralelo, é uma política institucional”, conta, destacando o compromisso da instituição com práticas ambientais.

No centro ambulatorial da unidade Itaim, por exemplo, foi totalmente eliminado o uso de óxido nitroso, gás anestésico com elevado potencial de aquecimento global. A substituição por agentes inalatórios modernos e técnicas de anestesia intravenosa vai evitar a emissão de 574 toneladas de CO₂ equivalente por ano. Essa medida representa um avanço significativo na redução do impacto ambiental direto das práticas médicas.

A gestão de resíduos, com segregação entre infectantes, químicos, comuns e radioativos, segue princípios de circularidade e rastreabilidade. Do total, 37% dos materiais orgânicos e recicláveis são reaproveitados por meio de reciclagem e compostagem. Parte dos rejeitos enviados a aterros segue para unidades com captura de biometano, tecnologia capaz de reter o metano, considerado até 28 vezes mais impactante que o CO₂.

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Há também iniciativas de reaproveitamento, antes impensáveis em ambiente hospitalar, como o reprocessamento de embalagem de álcool em gel e sabonetes, seringas e bolsas de soro sem contaminação, além de reciclagem de gases de refrigeração, de acordo com as regulamentações vigentes. O objetivo é reduzir o descarte e prolongar o ciclo de vida de insumos utilizados, promovendo a economia circular na área da saúde.

O Sírio-Libanês fechou ainda parcerias com fornecedores para estimular práticas socioambientais e juntos trabalharem em um processo de logística sustentável. Neste sentido, utilizam veículos com menor impacto na emissão de carbono e embalagens retornáveis, que visam a menor geração de resíduos. “Uma mudança sistêmica acontece com colaboração, então, estamos abertos para que nossos parceiros participem desse movimento”, reforça Giovana. E complementa: “Acreditamos que a transição energética e a economia circular serão pilares da saúde sustentável e estamos contentes de mostrar que essa revolução pode começar dentro de uma unidade hospitalar”.

Essas ações estão diretamente alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente aos ODS 3 (Saúde e bem-estar), 7 (Energia acessível e limpa), 12 (Consumo e produção responsáveis) e 13 (Ação contra a mudança global do clima), reforçando o compromisso do Sírio-Libanês com uma agenda voltada ao bem-estar humano em harmonia com o planeta.

Especialistas se reúnem para discutir soluções inovadoras

A 18ª edição do Seminário Hospitais Saudáveis (SHS 2025) acontece nos dias 28 a 30 de outubro, com o tema “Clima é Saúde, Saúde é Clima”. O evento gratuito, promovido pelo Projeto Hospitais Saudáveis (PHS), terá formato híbrido, com atividades presenciais na sede do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e integra as ações Pré-COP30. Mais informações: https://hospitaissaudaveis.org.br/SeminarioHospitaisSaudaveis.

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