A migração para o mercado livre traz previsibilidade e maior controle sobre os custos de energia, especialmente em um cenário de volatilidade tarifária no mercado regulado.
O setor de shopping centers no Brasil tem se consolidado como um dos protagonistas na transição para o mercado livre de energia. De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), cerca de 92% dos empreendimentos do país já migraram para esse modelo, que permite maior liberdade na escolha dos fornecedores de energia elétrica, melhores condições de contratação e uma economia mensal que pode chegar a até 40%, com acesso à geração de energia renovável.
O movimento acompanha uma tendência de busca por eficiência e redução de custos em um setor que enfrenta pressões crescentes de competitividade. A energia é um dos principais itens de despesa operacional dos shoppings, e a possibilidade de negociar contratos diretamente no mercado livre trouxe alívio para o caixa.
Sustentabilidade e Fontes Renováveis como Diferencial Competitivo
Outro aspecto relevante é o compromisso crescente com a sustentabilidade. Segundo a Abrasce, 87% dos shoppings já utilizam energia proveniente de fontes renováveis, como eólica, solar e biomassa. Esse movimento está alinhado às metas ambientais do setor e atende à demanda de consumidores cada vez mais atentos às práticas sustentáveis das empresas.
A adesão às fontes renováveis também tem se mostrado um diferencial competitivo. Além de reduzir a pegada de carbono, os empreendimentos ganham valor de imagem ao reforçar o compromisso com a agenda climática. Grandes grupos do setor já anunciaram compromissos de operar com 100% de energia limpa nos próximos anos, em linha com as tendências globais de descarbonização.
É o caso do Shopping Bougainville, em Goiânia, que desde 2018 está no Ambiente de Contratação Livre (ACL) como cliente da Serena, empresa global e referência em investimentos em energia limpa. “O consumo de energia hoje é o maior custo do empreendimento. No mercado livre de energia conseguimos melhorar nossa performance frente ao custo do lojista, agregando valor às suas operações”, ressalta Georgimar Oliveira, administrador do Shopping Bougainville.
Vantagens da Migração para o Mercado Livre de Energia
O estudo feito pela Abrasce destaca ainda que a migração para o mercado livre traz previsibilidade e maior controle sobre os custos de energia, especialmente em um cenário de volatilidade tarifária no mercado regulado. Com isso, os shoppings conseguem planejar investimentos de longo prazo e direcionar recursos para inovação e experiência do consumidor — pontos estratégicos em um mercado que busca atrair visitantes diante da concorrência do e-commerce.
“Os aumentos tarifários no mercado cativo (sistema em que os consumidores não têm liberdade para escolher seu fornecedor de energia) impactam diretamente a competitividade de empresas em diversos setores. A migração para o ambiente livre permite não apenas previsibilidade orçamentária, mas também acesso a fontes renováveis e contratos customizados. Na Serena, contamos com uma plataforma 100% digital, que nos ajuda a entender o perfil de consumo de energia de cada empresa e, dessa forma, conseguimos apresentar possibilidades de economia que podem chegar a até 35%”, ressalta Cícero Lima, diretor de Varejo e Marketing da Serena.
Modelo para Outros Segmentos do Varejo
Os exemplos no setor de shoppings também servem de modelo para outros segmentos do varejo. Supermercados, redes de atacarejo e até hospitais privados já têm intensificado o movimento de migração, aproveitando as condições favoráveis oferecidas pelo mercado livre, que atualmente representa cerca de 40% do consumo total de energia elétrica no Brasil, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
“Todo esse avanço é resultado da abertura gradual do mercado livre, que, a partir de janeiro de 2024, passou a permitir que todos os consumidores ligados em alta tensão pudessem escolher seus fornecedores. Essa ampliação abre caminho para que, nos próximos anos, consumidores residenciais e pequenas empresas também possam aderir ao modelo, consolidando uma nova dinâmica no setor elétrico brasileiro”, conclui Lima.
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