Aviso aos Consumidores: Preparem-se para possíveis impactos na conta de luz nos próximos anos!
A reforma do setor elétrico é um tema de grande relevância e interesse para os consumidores de energia elétrica, especialmente para as indústrias que dependem fortemente da energia para suas operações. Embora a reforma ainda não tenha sido oficializada, estudos já apontam para possíveis aumentos significativos nas tarifas de energia para os consumidores de alta tensão.
De acordo com um estudo da TR Soluções, a proposta do governo pode resultar em um aumento médio de 18,5% na TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição) para consumidores livres conectados em alta tensão a partir de 2026. Isso pode ter um impacto significativo nas indústrias que dependem da energia elétrica para suas operações, aumentando seus custos e afetando sua competitividade.
Já os consumidores cativos podem sentir pequenas reduções na TE (Tarifa de Energia), mas no fim das contas, a previsão é de que a tarifa total aumente em média até 4,66%, mesmo com essa compensação parcial. Isso significa que, em geral, os consumidores de energia elétrica podem enfrentar aumentos nas suas contas de energia.
Setor Elétrico: O que está por trás disso?
A proposta do governo não reduz custos, mas apenas realoca encargos entre os diferentes perfis de consumidores. A TUSD, que representa o custo pelo uso da rede, passaria a carregar encargos que hoje estão diluídos na TE, como parte da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Isso significa que os consumidores de alta tensão, especialmente as unidades industriais, serão os mais afetados pela reforma.
Pontos Centrais da Proposta Analisada
A proposta apresentada pelo ministro Alexandre Silveira em abril inclui vários pontos importantes, como:
- Abertura do mercado livre para a baixa tensão;
- Nova lógica de rateio da CDE;
- Expansão da Tarifa Social;
- Inclusão do encargo CDE-GD na TUSD;
- Rateio da energia de Angra 1 e 2 entre todos os consumidores, incluindo livres;
Impactos da Reforma
Se mantida como está, a reforma pode alterar significativamente a lógica de custos do setor, penalizando grandes consumidores industriais. Isso pode ter um impacto negativo na economia, especialmente em setores que dependem fortemente da energia elétrica, como a indústria e a agricultura. Além disso, a reforma também pode afetar a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional, pois os custos de energia são um fator importante na determinação dos preços dos produtos.
