A migração para o mercado livre de energia pode gerar economia de até 35%. Veja quando a mudança faz sentido para sua empresa e quais são os sinais decisivos para essa transição estratégica.
De acordo com a Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), o mercado livre de energia vem crescendo de forma acelerada no Brasil. Apenas em julho deste ano, o consumo nesse ambiente ultrapassou 31 mil MWm, representando 46% de toda a eletricidade consumida no país. Nesse cenário de expansão acelerada, cresce a dúvida entre empresários: afinal, quando é a hora certa de migrar para esse novo ambiente de contratação? A decisão envolve uma análise cuidadosa do perfil de consumo e uma clara estratégia de negócios.
De acordo com Alan Henn, Engenheiro Eletricista e CEO da Voltera Energia, o primeiro passo essencial é entender a previsibilidade do consumo da sua empresa. Se há estabilidade ou uma boa capacidade de planejamento, a migração para o mercado livre tende a trazer ganhos financeiros imediatos e significativos. O segundo ponto fundamental é avaliar os custos gerais envolvidos.
Atualmente, em média, o mercado livre de energia pode gerar uma economia de até 35% em comparação com o custo no mercado regulado. Por fim, é crucial encarar a mudança como uma decisão estratégica. Entrar no mercado livre não se resume apenas a reduzir custos operacionais, mas sim a adotar uma gestão mais inteligente e sustentável do insumo mais essencial de qualquer operação: a energia.
Entre os principais sinais que indicam que chegou o momento ideal de avaliar seriamente a migração, o executivo destaca alguns pontos cruciais para a tomada de decisão. O primeiro é a existência de uma conta de luz elevada e crescente, onde empresas com alto custo energético tendem a obter os ganhos mais significativos ao mudar de ambiente. Outro sinal importante é a necessidade de maior previsibilidade orçamentária, visto que no mercado livre de energia é possível contratar energia por prazos mais longos, o que efetivamente evita surpresas desagradáveis com variações tarifárias inesperadas.
A busca por sustentabilidade também é um fator decisivo, pois o ambiente livre oferece a flexibilidade para escolher fontes renováveis, permitindo que o consumo esteja alinhado com as metas ESG da corporação. Momentos de grande crescimento, como expansão ou modernização da empresa, são considerados ideais para rever toda a estratégia energética adotada. Por fim, companhias que já baseiam sua gestão em dados – ou seja, que utilizam inteligência de dados para decisões financeiras, operacionais ou de produção – demonstram maior facilidade em integrar a gestão energética digital, sinalizando maturidade para o mercado livre de energia.
Segundo Alan Henn, o movimento de migração tem apresentado um crescimento notável, especialmente entre as pequenas e médias empresas, segmentos que historicamente ficavam de fora dessa possibilidade. Ele enfatiza que, hoje, por meio de plataformas digitais avançadas e o uso de inteligência de mercado, é possível oferecer a um negócio de menor porte, como uma padaria ou uma indústria de médio porte, o mesmo nível de sofisticação em gestão energética que grandes grupos já usufruem.
“Democratizar o mercado livre significa dar poder de escolha e aumentar a competitividade para um número maior de empresas brasileiras, permitindo-lhes otimizar custos e investir em crescimento sustentável.”
Atualmente, com a evolução tecnológica, a complexidade da migração foi simplificada, tornando o acesso a vantagens competitivas mais equitativo. Plataformas modernas fornecem análises detalhadas, facilitando a compreensão dos perfis de consumo e a simulação de cenários de contratação, o que reduz os riscos percebidos e acelera a adoção do ambiente de negociação livre para mais atores econômicos no Brasil. A tecnologia se torna, assim, um catalisador para a eficiência energética.
O processo de migração envolve a contratação de um comercializador de energia qualificado, que atuará como intermediário entre a empresa consumidora e os geradores de energia. Este parceiro auxilia em todas as etapas, desde a análise de viabilidade e negociação de contratos até a gestão contínua do suprimento. Para garantir que a transição seja suave e otimizada, é fundamental que a empresa escolha um parceiro com experiência comprovada no mercado e que utilize ferramentas de gestão que integrem os dados de consumo diretamente às decisões estratégicas do negócio. A escolha correta do parceiro é tão importante quanto a decisão de migrar.
Para empresas que ainda não atingiram o patamar de consumo mínimo exigido ou que possuem perfis muito voláteis, o mercado regulado ainda pode ser a melhor opção imediata. No entanto, o cenário regulatório tem pressionado pela contínua abertura do mercado de energia, e especialistas preveem que cada vez mais consumidores se qualificarão para migrar nos próximos anos. Portanto, mesmo que a migração não seja imediata, monitorar os sinais e preparar a estrutura de gestão de dados são passos proativos essenciais para aproveitar a economia futura.
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