Investigação sobre possíveis irregularidades nas escalas de médicos do Centro Obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) é solicitada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) à Secretaria de Estado de Saúde (SES)
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) solicitou à Secretaria de Estado de Saúde (SES) esclarecimentos sobre possíveis irregularidades nas escalas de médicos do Centro Obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB).
Essa solicitação surgiu após uma análise de denúncias que indicaram problemas sérios na administração dos plantões e no registro da jornada de trabalho dos médicos. A SES tem um prazo de 15 dias para apresentar suas explicações.
Irregularidades Apontadas
A denúncia apresentada ao TCDF revelou que, em vários plantões do mês de agosto, havia apenas dois médicos trabalhando, quando o mínimo exigido seria de quatro. Essa falta de profissionais pode comprometer a qualidade e a segurança dos serviços prestados às gestantes e aos recém-nascidos.
Além disso, a denúncia menciona possíveis casos de assédio moral, tratamento desigual entre os médicos plantonistas e registros de produtividade que não correspondem às horas efetivamente trabalhadas.
Outras Falhas Identificadas
Foram identificadas outras possíveis irregularidades, como escalas de trabalho elaboradas de forma inadequada e inconsistências no uso do Trackcare. O Trackcare é o sistema eletrônico utilizado nos hospitais, policlínicas e laboratórios da SES/DF para registrar informações dos pacientes e realizar o faturamento.
De acordo com o Ministério Público de Contas, essas falhas estariam dificultando a verificação das jornadas de trabalho e a comunicação entre os profissionais de saúde, o que é fundamental para coordenar os atendimentos e garantir a segurança dos pacientes.
Visão Geral
Em resumo, o TCDF está investigando possíveis irregularidades na gestão dos plantões médicos do HMIB, incluindo número insuficiente de profissionais, problemas com escalas de trabalho e inconsistências no registro da jornada. A SES deverá prestar esclarecimentos sobre essas questões para que o Tribunal possa tomar as medidas cabíveis.
Créditos: Misto Brasil






















