A volta ao mercado de distribuição de gás: detalhes não revelados pela Petrobras
A Petrobras informou, na noite desta quinta-feira (7), que o conselho de administração da estatal aprovou a volta ao negócio de distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente chamado de gás de cozinha ou botijão. A empresa tinha aberto mão do setor durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022). Em 2020, a companhia vendeu a empresa Liquigás para dois grupos privados: Copagaz – Distribuidora de Gás S.A. e a Nacional Gás Butano Distribuidora.
Detalhes da Volta ao Mercado
No comunicado, a empresa não detalha como seria à volta ao mercado de distribuição de gás, se seria na venda direta de botijão para consumidores residenciais. A decisão estratégica acontece em um cenário em que o governo, principal acionista e controlador da estatal, tem manifestado preocupação com o preço do botijão de gás. No fim de maio, durante a inauguração de obra da transposição do Rio São Francisco, em Cachoeira dos Índios, sertão da Paraíba, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expôs a contrariedade com o preço do botijão que chegava às famílias.
Reações e Expectativas
Em nota divulgada na manhã desta sexta-feira (8), a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa trabalhadores do setor, manifestou apoio à decisão do conselho de administração. “Representa uma vitória dos trabalhadores e bandeira de luta da FUP”, assinala a entidade. A FUP sustenta que reduções de preços nas refinarias da Petrobras não são integralmente repassadas pelos distribuidores ao consumidor final. Além disso, a volta da Petrobras ao mercado de distribuição de gás pode trazer impactos significativos para os consumidores, especialmente em termos de preços e acesso ao produto.
Visão Geral
A decisão da Petrobras de voltar ao negócio de distribuição de gás liquefeito de petróleo é um passo importante para o setor energético brasileiro. Com a volta da estatal ao mercado, os consumidores podem esperar por preços mais competitivos e uma maior oferta de gás de cozinha. Além disso, a medida pode contribuir para a redução da dependência de importações de gás e para a promoção da segurança energética nacional. Para mais informações sobre o setor energético e as últimas notícias, você pode acessar os links: Leia: produção de petróleo e gás foi recorde e Leia: promessa de gás de graça para 17 milhões de famílias.
Créditos: Misto Brasil