A Operação Makeup: Uma Investida Contra a Sonegação Fiscal no Setor de Cosméticos
A Polícia Civil do Distrito Federal, com o apoio da Receita Distrital, deflagrou a Operação Makeup para combater a sonegação fiscal. A investigação, que durou seis meses, mira empresários e contadores suspeitos de um esquema que causou um prejuízo de R$ 18 milhões em impostos não pagos. O grupo, com atuação também no Rio de Janeiro, é especializado na venda de cosméticos, perfumes e outros produtos de uso pessoal.
Como Funcionava o Esquema?
Os investigados criavam empresas em diversas cidades do Distrito Federal com o objetivo de não pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido sobre a venda de cosméticos e produtos similares. Quando as dívidas de impostos se tornavam muito altas, eles abriam novas empresas no mesmo ramo e endereço, reiniciando a sonegação com um novo CNPJ. As empresas endividadas eram então transferidas para “laranjas”, e suas sedes eram falsamente transferidas para espaços de coworking.
Lavagem de Dinheiro e Ocultação de Bens
Para dificultar o rastreamento do dinheiro, os investigados compravam veículos de luxo e esportivos em nome de terceiros. A Justiça determinou o bloqueio de bens e valores dos empresários, contadores e “laranjas” até o limite do valor da dívida.
Onde a Operação Foi Deflagrada?
As medidas judiciais estão sendo cumpridas em diversos locais, incluindo a distribuidora das empresas, escritórios de contabilidade e residências dos investigados nas cidades de Vicente Pires, Ceilândia, Águas Claras, Sudoeste, Taguatinga e Park Way.
Visão Geral
A Operação Makeup é uma ação da Polícia Civil do Distrito Federal em conjunto com a Receita Distrital para combater a sonegação fiscal de um grupo empresarial especializado na venda de cosméticos e produtos de uso pessoal. O esquema envolvia a criação de empresas para não pagar impostos, transferência de dívidas para “laranjas” e ocultação de bens através da compra de veículos de luxo em nome de terceiros. A investigação busca responsabilizar os envolvidos e recuperar os R$ 18 milhões em impostos não pagos.
Créditos: Misto Brasil