Um estudo recente da NASA revela previsões preocupantes sobre o impacto das mudanças climáticas
O recente estudo divulgado pela NASA apresenta um cenário alarmante sobre os impactos das mudanças climáticas. Utilizando dados de satélites e modelos climáticos avançados, os cientistas preveem que, até 2070, grandes áreas do planeta poderão se tornar inabitáveis.
O ponto central da pesquisa é a relação entre temperatura e umidade, e como isso afeta o corpo humano. Em condições de calor extremo, nosso corpo depende da evaporação do suor para se resfriar. No entanto, em ambientes com alta umidade, essa troca térmica é comprometida.
A NASA utiliza um índice conhecido como “bulbo úmido” para medir a combinação de temperatura e umidade. Quando acima de 35°C por seis horas consecutivas, essa combinação pode ser fatal para os seres humanos. Algumas regiões subtropicais já ultrapassaram esse limite nos últimos 15 anos, e a tendência é que esse fenômeno se intensifique e se espalhe para outras áreas do globo.
O estudo aponta que regiões do Brasil, China e outros locais na Ásia estão entre as mais vulneráveis a essas condições climáticas severas. E tudo isso é resultado direto das mudanças climáticas. Esses dados não devem ser vistos apenas como previsões científicas, mas como um alerta urgente para a ação imediata.
Para mitigar esses impactos, é essencial que adotemos medidas rigorosas contra o desmatamento, promovamos a revitalização de áreas degradadas e preservemos a biodiversidade. Esses esforços são fundamentais para manter os ciclos de chuva, preservar nossos recursos hídricos e estabilizar o clima.
Estamos diante de uma escolha clara: continuar no caminho da destruição ambiental ou tomar ações decisivas para proteger nosso planeta. A sobrevivência de futuras gerações depende das decisões que tomarmos hoje. Ignorar esses alertas significa aceitar um futuro de sofrimento e escassez. Devemos agir agora, com urgência e determinação, para reverter os danos causados e garantir um futuro habitável para todos.
*Gustavo Loiola é professor e consultor em educação executiva, com foco em sustentabilidade e ESG. Atualmente, atua como Gerente de Projetos Educacionais no PRME, iniciativa da ONU.