MP da Reforma Elétrica: Especialista chama atenção para pontos que geram incerteza

MP da Reforma Elétrica - Especialista chama atenção para pontos que geram incerteza
MP da Reforma Elétrica - Especialista chama atenção para pontos que geram incerteza - Imagem: Reprodução / Arquivo / Freepik
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A previsão para a liberalização do acesso ao mercado livre foi antecipada de março de 2027 para agosto de 2026

O governo federal assinou a Medida Provisória (MP) que estabelece algumas alterações no setor elétrico. Algumas dessas mudanças são a antecipação da abertura do mercado livre de energia para consumidores de baixa tensão, como comércios e pequenas indústrias, e a ampliação dos benefícios tarifários para famílias de baixa renda. 

A previsão para a liberalização do acesso ao mercado livre de energia foi antecipada de março de 2027 para agosto de 2026. Isso permitirá que, dentro de aproximadamente 12 a 14 meses, todas as empresas comerciais e industriais conectadas em baixa tensão possam escolher livremente seu fornecedor de energia elétrica.

“A boa notícia é que temos uma antecipação do prazo previsto. Antes era março de 2027, agora estamos falando em agosto de 2026. Então, daqui a 12 a 14 meses, toda empresa que é comércio e indústria na baixa tensão vai poder acessar o mercado livre”, destaca Alan Henn, CEO da Voltera.
 

No entanto, Alan chama atenção para pontos que ainda geram incerteza. “A questão dos subsídios das fontes incentivadas é uma preocupação, porque não sabemos como isso será feito. Isso pode inviabilizar novos projetos e também afetar o consumidor do grupo A, que hoje acessa esses descontos e consegue reduzir custos”. 

“Aparentemente é um mercado que agora vai endereçar quase 20 ou 25% do mercado de energia do Brasil. Vão ser de consumidores que vão estar discentes na conta de luz, numa forma um pouco mais padronizada e clara no acesso a esse benefício. O que ainda não se sabe com certeza se isso virá na tarifa ou se vai ser via algum outro instrumento financeiro para fazer o subsídio disso”, diz Alan.

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A MP precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para continuar válida e entrar em vigor. A expectativa agora é pela análise do texto completo para avaliar os desdobramentos práticos e operacionais das mudanças anunciadas.

Alan ressalta a importância de acompanhar com atenção a implementação dessas alterações:

“Estamos animados e ansiosos, mas também preocupados em entender como será a execução desses novos regimentos. A aprovação via MP, sem discussão aprofundada com o setor, pode trazer desconforto e atritos”, avalia.

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