MP 1.304 aceleram a transição energética do agronegócio brasileiro

MP 1.304 aceleram a transição energética do agronegócio brasileiro
MP 1.304 aceleram a transição energética do agronegócio brasileiro - Foto: Divulgação / Arquivo
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A pressão climática e novas regras impulsionam o agronegócio brasileiro na busca por geração própria e energia limpa, redefinindo o setor elétrico.

Com a COP30, conferência global sobre mudanças climáticas, o agronegócio nacional enfrenta uma dupla força motora: a exigência por sustentabilidade e a recente Medida Provisória 1.304/2025, que altera o panorama regulatório do setor elétrico. As mudanças englobam a ampliação do mercado livre de energia e o estímulo à geração distribuída e ao armazenamento de energia (BESS), abrindo oportunidades significativas para operações rurais e agroindústrias que buscam maior eficiência e responsabilidade ambiental.

O Impacto da MP 1.304 no Setor Elétrico

Segundo Gustavo Sozzi, CEO da Lux Energia, o momento exige uma virada estratégica para o agronegócio brasileiro, que precisa agora liderar também em energia limpa e eficiência. A MP 1.304 redefine prazos, incentivos e obrigações, beneficiando quem se antecipar a essas alterações em termos de competitividade e conformidade regulatória. A medida provisória dinamiza o ambiente para que grandes consumidores, como fazendas e agroindústrias, migrem para o mercado livre de energia, se tornem autoprodutores ou adiram a projetos de geração distribuída. Isso permite ao produtor gerar, armazenar e gerenciar sua própria energia, resultando em redução de custos e fortalecimento da imagem sustentável, crucial para exportação e acesso a linhas de crédito verdes.

Sustentabilidade como Fator de Competitividade

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A COP30 funcionará como um acelerador de uma mudança estrutural necessária. Sozzi aponta que organizações que negligenciarem métricas claras, comprovações auditáveis, e estratégias de eficiência e sustentabilidade correm o risco de serem excluídas dos principais fluxos de capital e das relações comerciais mais qualificadas. O apoio técnico é fundamental para construir essa jornada com dados, governança e soluções práticas, garantindo competitividade em um cenário global cada vez mais rigoroso. Neste contexto, soluções como sistemas de armazenamento BESS (Battery Energy Storage System) e projetos solares híbridos emergem como ferramentas estratégicas para otimizar a geração própria, gerenciar picos de demanda e assegurar estabilidade energética, o que é vital em áreas rurais com infraestrutura elétrica menos robusta.

O Primeiro Passo: Diagnóstico Energético Estratégico

O primeiro passo crucial para o produtor rural é realizar um diagnóstico energético detalhado de sua propriedade. É fundamental analisar o consumo, o perfil de demanda e todas as alternativas de suprimento disponíveis, seja através de geração local, autoprodução ou migração para o mercado livre. Este diagnóstico permite estruturar um plano energético consistente, que combine contratação no Ambiente de Contratação Livre (ACL), investimentos em geração própria e, quando relevante, a incorporação de soluções de armazenamento. Antecipar essas decisões melhora a previsibilidade de custos, diminui a exposição regulatória e consolida a competitividade do portfólio do cliente no cenário energético em transformação.

Integração e Protagonismo na Nova Matriz Energética

A Lux Energia tem notado um aumento na procura por projetos estruturados de transição energética, que integram energia solar, armazenamento e gestão digital e integrada do consumo, vindos de produtores e cooperativas. A tendência é que o setor agro assuma o protagonismo na nova matriz energética brasileira. A integração entre energia e agronegócio deixou de ser uma opção e se tornou um imperativo de governança e competitividade. Conforme finaliza Sozzi, investir em eficiência energética neste momento prepara o setor para atender tanto às exigências da COP30 quanto às novas diretrizes estabelecidas pela MP 1.304.

“A integração entre energia e agronegócio não é mais opcional, é uma questão de governança e competitividade. Quem investir agora em eficiência energética estará mais preparado para atender às exigências da COP30 e às novas regras da MP 1.304”.

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