Tailings Dry Backfill consiste em secar o rejeito e transportá-lo de volta para as cavas de onde a bauxita foi extraída, evitando a construção de áreas de armazenamento permanente.
Paragominas, 21 de agosto de 2025 – A Mineração Paragominas comemora em agosto cinco anos de operação licenciada de sua tecnologia pioneira, o Tailings Dry Backfill, um marco que transformou a gestão de rejeitos na mineração de bauxita. Desde o início da implementação, em 2019, a empresa gerenciou de forma sustentável mais de 20 milhões de metros cúbicos de rejeitos, devolvendo-os com segurança às áreas já mineradas e eliminando a necessidade de construção de barragens convencionais.
A aplicação da tecnologia partiu de um investimento de R$ 30 milhões em 2019. A metodologia consiste em secar o rejeito e transportá-lo de volta para as cavas, via caminhões, de onde o minério foi extraído. Com isso, aproximadamente 800 hectares antes destinados para armazenamento permanente já estão disponíveis para ações de reabilitação e reflorestamento.
Ao longo desses cinco anos, a operação passou por um contínuo processo de aprimoramento. Um dos principais avanços foi a capacidade de operar durante todo o ano, inclusive no “inverno amazônico”, período de dezembro a maio conhecido por suas chuvas intensas. Isso foi possível devido ao desenvolvimento de uma infraestrutura robusta de drenagem e logística da área de secagem.
Além disso, a otimização do fluxo, utilizando os mesmos caminhões para transportar rejeitos e minério, e a introdução de caminhões elétricos com melhor desempenho, aumentaram a eficiência e reduziram as emissões de carbono na operação.
No inverno de 2023, concluímos os testes para começar a operar nessa época do ano. Antes disso, o método só funcionava durante sete meses. Foi uma grande conquista, pois assim conseguimos gerenciar toda quantidade de rejeitos que precisamos com menos caminhões, já que podemos fazer essa movimentação ao longo de todo o ano, e isso trouxe um importante ganho ambiental e financeiro”, afirma Edil Pimentel, gerente de Operações de Mina da Mineração Paragominas.
Atualmente, 85% do rejeito gerado já é gerenciado pelo sistema, e isso representa, segundo Edil, uma mudança de paradigma na mineração.
“É uma contribuição tanto no aspecto ambiental como no financeiro, com a otimização dos nossos recursos operacionais. Nosso objetivo é alcançar 100% de aproveitamento do rejeito com essa tecnologia, e estamos orgulhosos do caminho que percorremos até aqui”, acrescenta.
Sobre a Hydro:
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