Custos, uso de energia renovável e foco em sustentabilidade são os principais atrativos desta modalidade para o setor
São Paulo, agosto de 2025 – Em um cenário de crescente demanda por eficiência, sustentabilidade e controle de custos, empresas da indústria do plástico estão optando por migrar para o mercado livre de energia. Nesta modalidade, as empresas negociam os contratos diretamente com o fornecedor, obtendo descontos na conta de luz que podem chegar a 40%.
A Plástico Master, uma das empresas do setor na Bahia, fez esse movimento no início do ano, motivada pela necessidade de redução de custos para aumentar a competitividade e pela busca de uma produção mais sustentável. Ao migrar para o mercado livre, a empresa passou a consumir apenas energia de fontes renováveis, fortalecendo sua estratégia de economia circular.
O consumo de energia no setor: gargalos e oportunidades
A indústria de transformação de plásticos é intensiva em energia, especialmente em processos térmicos como a extrusão, etapa essencial para transformar resinas plásticas em embalagens flexíveis, reciclados e compostos especiais. Atividades como moldagem, reciclagem e produção de embalagens também demandam volumes significativos de eletricidade.
Na Plástico Master, a energia representa a maior parcela de contribuição para o custo final do produto, superando até mesmo alguns insumos diretos, como matéria-prima e aditivos. Até então, a empresa operava no mercado regulado, sujeita à volatilidade tarifária e com pouca flexibilidade de negociação.
A dependência energética da empresa está fortemente concentrada no processo de extrusão — etapa essencial para transformar resinas plásticas em embalagens flexíveis, reciclados e compostos especiais. Trata-se de um processo térmico contínuo, que demanda alto consumo energético para movimentar, aquecer e moldar o plástico.
A virada para o mercado livre
Após assinar o contrato de migração com a Plástico Master, a comercializadora varejista TYR Energia instalou medidores inteligentes que permitem o monitoramento em tempo real do consumo energético e ajudam identificar desperdícios e aprimorar a eficiência operacional da empresa.
Além da redução de custos, a empresa implementou medidores inteligentes que permitem o monitoramento em tempo real do consumo energético — recurso que ajuda a identificar desperdícios e aprimorar a eficiência operacional.
“Os medidores inteligentes são os protagonistas de uma revolução energética, que já começou em países desenvolvidos e está chegando no Brasil graças ao desenvolvimento do mercado livre de energia. Esses equipamentos vão proporcionar um salto de eficiência para setores intensivos em energia como a indústria do plástico”, explicou a COO da TYR Energia, Joana Waldburger.
Os recursos economizados serão reinvestidos em inovação, ampliação da linha de reciclados, modernização do parque industrial e desenvolvimento de compostos e aditivos mais sustentáveis.
A racionalização do processo produtivo impacta diretamente o preço final dos produtos, gerando ganhos de margem e tornando-os mais competitivos no mercado nacional e internacional.
“Investir em energia limpa e reduzir custos operacionais eleva a nossa competitividade e responde à crescente demanda do mercado por produtos fabricados de forma sustentável”, reforça Wesley Carvalho, diretor de Plástico Master.
A migração energética vai além da economia: é também uma escolha de posicionamento. A Plástico Master aderiu a um programa de consumo de energia 100% renovável, reforçando sua imagem perante investidores, clientes e parceiros.
A empresa já desenvolve diversas iniciativas de sustentabilidade, como o reaproveitamento de resíduos, uso de material reciclado (que representa cerca de 80% da produção) e substituição de matérias-primas por alternativas mais ecológicas. A adoção do mercado livre consolida essa estratégia ESG, alinhando eficiência energética, competitividade e economia circular.
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