Entre janeiro e outubro de 2025, a matriz elétrica brasileira ganhou 6,5 GW. O avanço foi impulsionado pela força das termelétricas e da energia solar.
Conteúdo
- Expansão da Capacidade Instalada e o Papel das Termelétricas
- Energia Eólica e Solar: As Principais Fontes em Operação
- Onde a Capacidade Instalada Mais Cresceu: Destaques Estaduais
- Energia Solar Supera 62 GW: Geração Distribuída e Centralizada
- Visão Geral
Expansão da Capacidade Instalada e o Papel das Termelétricas
A matriz elétrica brasileira demonstrou um crescimento robusto entre janeiro e outubro de 2025, incorporando impressionantes 6,5 GW de capacidade instalada, conforme revelado por um levantamento minucioso da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A força motriz dessa expansão foram as termelétricas, que adicionaram 13 novas usinas à rede, totalizando um significativo aporte de 2,49 GW no período analisado. Logo em seguida, consolidando sua importância no cenário energético nacional, a energia solar garantiu a segunda posição, com a inauguração de 48 centrais geradoras que, juntas, somaram 2,27 GW. O resultado dessa onda de crescimento levou o total da matriz elétrica brasileira a atingir 215 GW no início de novembro, reforçando o dinamismo e a diversificação do setor.
Energia Eólica e Solar: As Principais Fontes em Operação
Além do destaque dado às termelétricas e à energia solar, outras fontes energéticas contribuíram ativamente para o crescimento da capacidade instalada nacional. No decorrer do ano, 37 usinas de energia eólica entraram em operação, gerando 1,5 GW, mostrando a força dos ventos no Nordeste. As fontes hídricas também participaram, embora com menor volume, somando 11 pequenas centrais hidrelétricas (199,3 MW), uma usina hidrelétrica (50 MW) e uma central geradora hidrelétrica (6,70 MW). Analisando apenas o mês de outubro, 19 novas usinas foram ativadas comercialmente, adicionando 643,46 MW à rede. Nesse mês específico, a energia solar foi a grande campeã, inaugurando 13 centrais solares fotovoltaicas (559,47 MW), superando a marca de três usinas eólicas (31,50 MW) e as demais.
Onde a Capacidade Instalada Mais Cresceu: Destaques Estaduais
A expansão da capacidade instalada não foi uniforme no território nacional, concentrando-se em 17 estados brasileiros que receberam novas usinas em operação. Nos primeiros dez meses do ano, o Rio de Janeiro liderou o ranking com um volume impressionante de 1.672,60 MW adicionados, impulsionado, principalmente, pelas termelétricas. Em seguida vieram Minas Gerais (1.038,35 MW) e Bahia (1.011,70 MW), consolidando o Sudeste e Nordeste como motores de crescimento energético no país. Analisando o desempenho de outubro isoladamente, Minas Gerais se destacou como o estado com a maior expansão de centrais, com 11 usinas, totalizando 485,10 MW, grande parte proveniente da energia solar fotovoltaica. São Paulo também apresentou números relevantes, fechando o mês com 99,37 MW de nova capacidade operacional.
Energia Solar Supera 62 GW: Geração Distribuída e Centralizada
A ascensão meteórica da energia solar fotovoltaica no Brasil é inegável e crucial para a sustentabilidade energética do país. De acordo com os dados mais recentes da Aneel, a fonte ultrapassou a marca de 62 GW, chegando a 62,7 GW de capacidade instalada total. Esse número a coloca firmemente como a segunda maior fonte na matriz elétrica brasileira, perdendo apenas para as hidrelétricas, que somam 103 GW. O total solar é notavelmente dividido em duas modalidades cruciais para o sistema. A geração distribuída, modalidade que permite que milhões de consumidores produzam a própria eletricidade através de painéis solares em telhados e terrenos, contabiliza 43,1 GW. Já a geração centralizada, composta pelas grandes usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), contribui com 19,6 GW.
Visão Geral
O cenário energético brasileiro de 2025 reforça a tendência de diversificação, onde a capacidade instalada cresce impulsionada pela sinergia de diferentes fontes, como as termelétricas, a energia eólica e, principalmente, a energia solar. A predominância da geração distribuída na solar sinaliza uma crescente democratização do acesso à produção energética no país, permitindo que residências e empresas participem ativamente da rede, otimizando o uso de recursos. Essa mudança não apenas alivia a pressão sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN), mas também oferece aos consumidores a oportunidade de economizar e contribuir para a sustentabilidade ambiental. Para quem busca aproveitar os benefícios desse mercado em expansão e ter acesso à energia limpa de forma descomplicada, o Portal Energia Limpa oferece soluções inovadoras e acessíveis no mercado livre de energia, facilitando a transição para um futuro mais sustentável.























