Impacto do frio no consumo de energia do Brasil: levantamento da CCEE mostra queda pelo quinto mês consecutivo

Impacto do frio no consumo de energia do Brasil: levantamento da CCEE mostra queda pelo quinto mês consecutivo
Impacto do frio no consumo de energia do Brasil: levantamento da CCEE mostra queda pelo quinto mês consecutivo - Foto: Divulgação
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Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte do país registraram maiores recuos

O consumo de energia elétrica no país voltou a cair em julho, marcando o quinto mês consecutivo de retração quando comparamos os resultados de 2025 e 2024. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), organização que acompanha o comportamento do setor em tempo real. Foram utilizados 65.957 megawatts médios no último mês, declínio de 1,5% atribuído principalmente às temperaturas mais baixas na maior parte das regiões, sobretudo no Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte.

O impacto foi mais significativo no mercado regulado, responsável pela maior fatia da demanda nacional. Esse ambiente, formado principalmente por residências e abastecido pelas distribuidoras locais, registrou carga de 36.787 MW médios, o menor patamar de 2025 até agora e uma diminuição de 2,6% em relação a julho do ano passado. O cenário foi observada pela CCEE em 17 estados brasileiros. Já no mercado livre, segmento em que as empresas têm liberdade para escolher fornecedores, negociar contratos e otimizar custos, o volume se manteve praticamente estável, somando 29.171 MW médios, com variação negativa de apenas 0,1%.

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Impacto do frio no consumo de energia do Brasil: levantamento da CCEE mostra queda pelo quinto mês consecutivo
Impacto do frio no consumo de energia do Brasil: levantamento da CCEE mostra queda pelo quinto mês consecutivo – Foto: Divulgação / Arquivo

Carga por setores da economia

No mercado livre de energia, a CCEE também acompanha o comportamento da demanda em 15 ramos de atividade econômica e a análise setorial da organização mostra que os maiores avanços em julho, no comparativo anual, vieram de Manufaturados Diversos (3%), Saneamento (2,2%) e Indústria Têxtil (1,9%). Já as maiores quedas foram registradas nas áreas de Bebidas (7%), Telecomunicações (5,7%) e Químicos (4,3%).

Análise regional

O impacto dos dias frios também se refletiu no consumo por estado. Espírito Santo (-11,4%), Mato Grosso do Sul (-10,1%) e Rondônia (-9,3%) tiveram as maiores reduções. Em contrapartida, Acre (+15,9%), Maranhão (+9,9%) e Piauí (+6,7%) apresentaram as maiores taxas de aumento no mês.

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