Aliança reúne empresas do grupo State Grid, Ministério das Minas e Energia, ONS, universidades brasileiras e chinesas
A Aliança para Inovação e Compartilhamento Tecnológico no Setor Elétrico ( EISA, na sigla em inglês para Electric Innovation and Sharing Alience ) foi formalizada no domingo (17/11) por representantes do setor elétrico do Brasil e da China, entre eles a State Grid Brazil Holding, à frente da iniciativa que reúne a participação do Ministério de Minas e Energia, Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), universidades brasileiras e chinesas e empresas do setor elétrico. Um Memorando de Entendimento foi assinado pelas entidades fundadoras do Brasil e da China, contando com apoio do MME.
A EISA tem o objetivo de estabelecer uma plataforma de inovação tecnológica e compartilhamento de experiências para aprofundar a cooperação e a comunicação entre instituições de ponta no Brasil e na China, buscando o aprimoramento e eficiência do setor de energia, diante de um cenário de transição energética, e da necessidade cada vez mais premente do uso de fontes de energia renováveis.
Participam da Aliança Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), State Grid Brazil Holding (SGBH), State Grid Corporation of China (SGCC), Nari Brasil, SGCC / Cet Brasil Transmissão de Energia, State Grid Economic and Technological Research Institute, Eletrobras/Cepel, CPFL Energia, Eppei Brasil, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Tsinghua University, Wuhan University, North China Electric University
Nuclear para Data Centers
Alexandre Silveira também comentou que o mundo irá precisar de três vez mais energia para o advento dos Data Centers e Inteligência Artificial, citando estudo da EPE, e afirmando que a energia nuclear será imprescindível através dos pequenos reatores nucleares.
“Temos urânio em abundância e tecnologia, mais do que uma Petrobras enterrada em solo brasileiro”, disse o ministro.
Ele destacou que atualmente o setor elétrico brasileiro gasta mais com o transporte do óleo diesel para os sistemas isolados do Amazonas do que propriamente com as usinas térmicas do estado. E que por enquanto, Rússia, China e Estados Unidos vem liderando os avanços dos SMRs, com Cingapura vindo em seguida, de uma forma mais embrionária.