De acordo com empresário do setor, políticas públicas cumpririam papel importante, principalmente se forem estendidas a todos os consumidores, não apenas a motoristas de aplicativos; compromisso ambiental do país deve ser levado em consideração.
Nos últimos anos, o mercado de motos elétricas no Brasil tem demonstrado um crescimento notável, com muitos consumidores buscando alternativas mais econômicas e sustentáveis, como as motos elétricas. O acesso a linhas de crédito e financiamento para esse tipo de veículo é uma medida fundamental para ajudar a massificar a frota, uma estratégia que estaria alinhada com os compromissos ambientais do país, em um cenário de descarbonização e transição energética.
Essa é a opinião de Rodrigo Gomes, diretor comercial da Watts, empresa nacional de mobilidade elétrica. O executivo reconhece como positiva a intenção anunciada pelo presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva em anunciar uma linha de crédito especial para facilitar a compra de motocicletas elétricas por motoristas de aplicativos de todo o país. Segundo ele, no entanto, o incentivo deveria ser estendido não apenas a profissionais de aplicativos, uma vez que:
as taxas subsidiadas seriam uma oportunidade de ampliar o acesso do consumidor em geral para essa nova categoria de produto, que oferece uma série de benefícios
As motos elétricas são fáceis de dirigir, econômicas e ecologicamente corretas, surgindo então como a opção ideal para quem busca um meio de transporte acessível e eficiente. Além disso, muitos brasileiros estão trocando o transporte público pela primeira moto, e as elétricas se encaixam perfeitamente nesse perfil.
Apesar do crescimento promissor, o acesso a linhas de crédito e financiamento ainda é um grande desafio para o mercado de motos elétricas no Brasil. Existem poucas opções de instituições financeiras que oferecem crédito para a compra de motos elétricas, e as taxas de juros são elevadas. Um cenário que afeta não apenas o setor de mobilidade elétrica, mas também a sociedade como um todo, uma vez que a mudança de paradigma para uma economia sustentável é urgente.
