FIOL na Bahia: 71% das obras entregues e R$3,6 bilhões em investimentos
O diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, anunciou em Salvador que as obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL), no trecho entre Barreiras e Caetité, na Bahia, alcançaram a marca impressionante de 71% de execução física. Este avanço representa um investimento de mais de R$ 3,6 bilhões. O comunicado foi feito durante o Index Bahia, um evento dedicado à inovação e indústria no estado.
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Avanços e Desafios da FIOL I
Bastos também destacou a crucial necessidade de dar continuidade ao projeto da FIOL I, que compreende o trecho entre Ilhéus e Caetité. Ele informou que há negociações em andamento com a empresa concessionária para garantir o desempenho do contrato. No entanto, o governo está avaliando outras alternativas para assegurar que as obras deste importante segmento não sejam interrompidas e possam seguir em frente.
A Importância Estratégica da Bahia
Marcus Cavalcanti, secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), reforçou que os desafios da infraestrutura brasileira exigem visões de longo prazo, capazes de gerar ganhos imediatos em competitividade e eficiência. Ele enfatizou a posição estratégica da Bahia e as diversas obras estruturantes em curso no estado, como a própria FIOL, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a hidrovia do São Francisco e a modernização da malha portuária. Para Cavalcanti, esses projetos posicionam a Bahia como um dos principais corredores logísticos do país, atraindo investimentos e contribuindo para a redução de custos no setor produtivo.
Visão Geral
A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) é um grandioso projeto ferroviário que se estenderá por 1.527 quilômetros. Seu objetivo principal é conectar o porto de Ilhéus, na Bahia, a Figueirópolis, em Tocantins, onde se unirá à Ferrovia Norte-Sul. Essa conexão estratégica visa criar um robusto corredor logístico, essencial para o escoamento da vasta produção de grãos e minérios do Centro-Oeste brasileiro até o litoral. Com isso, espera-se otimizar a logística nacional e impulsionar a competitividade do Brasil nos mercados internacionais. Apesar de sua importância estratégica para o desenvolvimento da infraestrutura do país, o projeto ainda enfrenta desafios significativos, como a necessidade de novos financiamentos para a conclusão de alguns trechos, conforme sinalizado pelo Governo Federal.
Créditos: Misto Brasil