Expansão do mercado de energia solar alerta sobre cuidados com equipamentos

Expansão do mercado de energia solar alerta sobre cuidados com equipamentos
Expansão do mercado de energia solar alerta sobre cuidados com equipamentos - Foto: Divulgação / Arquivo
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O crescimento da energia solar no Brasil impulsiona a necessidade de atenção rigorosa à qualidade e segurança dos equipamentos instalados.

O Brasil atingiu a marca de 18,9 gigawatts de potência fotovoltaica adicionada em 2024, posicionando-se como o quarto maior mercado de energia solar do mundo, conforme dados do relatório SolarPower Europe (2025-2029), com a colaboração da Absolar. Este avanço notável destaca a consolidação das fontes renováveis e a emergência de estratégias mais eficientes, como o Mercado Híbrido, que integra geração solar, mercado livre e sistemas de armazenamento em baterias. Esse cenário de rápida expansão, contudo, traz consigo a responsabilidade de assegurar a qualidade e a segurança dos componentes utilizados nas instalações. Inversores, módulos fotovoltaicos, cabos e dispositivos de proteção são cruciais, e a má avaliação ou instalação inadequada pode gerar riscos sérios, como incêndios e choques elétricos, além de comprometer a eficiência geral do sistema.

A conformidade dos produtos fotovoltaicos é mandatória, exigida pela Portaria nº 140/2022 do Inmetro, através de uma autodeclaração dos fabricantes que atesta a realização de testes rigorosos de desempenho e segurança elétrica. É fundamental que este processo evolua, possivelmente migrando para uma certificação obrigatória, conforme a demanda do mercado. Tal medida é vital para garantir a confiabilidade dos sistemas, proteger o investimento realizado e sustentar o crescimento seguro do setor. A qualidade dos equipamentos impacta diretamente a durabilidade e a performance, sendo um fator não negociável para a maturidade do mercado de energia solar no país.

Marco Roque, vice-presidente de Produtos da ABRIQ, enfatiza que a utilização de equipamentos certificados é a base para a consolidação segura do mercado solar brasileiro. Segundo ele, a certificação assegura que o equipamento foi minuciosamente avaliado por organismos independentes e reconhecidos, seguindo as normas técnicas nacionais e internacionais. Isso não só garante o desempenho energético esperado, mas também a segurança das instalações e das pessoas envolvidas no processo. Em um período de expansão tão acelerada, é imperativo que a infraestrutura da qualidade – que abrange metrologia, normalização, certificação e inspeção – consiga acompanhar o ritmo vertiginoso do setor.

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Roque adverte que a ausência de certificação ou de proteções adequadas em um painel ou inversor pode colocar em risco todo o sistema interligado. Isso não só gera prejuízos operacionais, mas também pode macular a reputação do setor de energia renovável como um todo. O avanço do Mercado Híbrido e a inclusão de novas tecnologias de armazenamento intensificam a necessidade de produtos altamente certificados e de instaladores qualificados.

A adoção de práticas rigorosas baseadas no ciclo completo da Infraestrutura da Qualidade surge, portanto, como o fator decisivo para assegurar um desenvolvimento sustentável e seguro da matriz energética brasileira. A segurança e a eficiência caminham lado a lado com a inovação tecnológica no setor de energia solar, exigindo um compromisso contínuo com os padrões estabelecidos.

“Quando um equipamento é certificado, significa que ele foi avaliado por organismos independentes e reconhecidos, seguindo normas nacionais e internacionais. Isso garante não apenas o desempenho energético, mas também a segurança das pessoas e das instalações”, afirma Marco Roque.

“A ABRIQ tem defendido a importância de que cada etapa da cadeia solar, desde a fabricação até a instalação, siga padrões técnicos estabelecidos. Um painel ou inversor sem proteções e certificação pode colocar em risco todo o sistema, afetando inclusive a imagem do setor de energia renovável como um todo”, complementa o vice-presidente.

“A adoção de práticas baseadas no ciclo completo da Infraestrutura da Qualidade é, portanto, um fator-chave para o desenvolvimento sustentável e seguro da matriz energética brasileira”, conclui Roque.

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