Energia solar cresce 6,6% no Brasil em setembro

Energia solar cresce 6,6% no Brasil em setembro
Energia solar cresce 6,6% no Brasil em setembro - Foto: Reprodução / Arquivo
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A geração solar disparou 6,6% em setembro, superando as usinas hidráulicas e eólicas. Os dados da CCEE reforçam o avanço da produção de energia limpa no Brasil.

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Crescimento Exponencial da Geração Solar

A geração solar no Brasil continua em uma trajetória ascendente, demonstrando sua força e resiliência no cenário energético nacional. Segundo o recente levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o setor registrou um impressionante crescimento de 6,6% em setembro, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior. Este avanço substancial solidifica a posição da energia fotovoltaica como uma das principais fontes de produção de energia do país. Os números revelam que as usinas solares do Brasil produziram 3.945 megawatts médios (MWmed), superando significativamente a marca de 3.701 MW médios registrada no período homólogo anterior. Esse incremento não apenas mostra a expansão da capacidade instalada, mas também sinaliza um futuro cada vez mais dependente de fontes renováveis e limpas.

Desempenho das Fontes Tradicionais: Hidráulica e Eólica

Enquanto a energia solar celebra seu crescimento, outras fontes tradicionais enfrentaram desafios no mesmo período de comparação. As usinas hidráulicas e eólicas, por exemplo, registraram quedas significativas, com reduções de 5,3% e 3,6%, respectivamente. Este contraste evidencia a volatilidade inerente a essas fontes, muitas vezes dependentes de fatores climáticos sazonais. Em contrapartida, as usinas térmicas mantiveram-se praticamente estáveis, apresentando um leve incremento de 0,6% na geração de energia em comparação a agosto. De forma mais abrangente, o boletim divulgado pela CCEE destacou uma retração geral. A geração de energia total do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentou uma queda consolidada de 3,7%, totalizando 71.962 MW médios. Esse dado reflete a complexidade e as flutuações do sistema energético brasileiro.

Queda no Consumo de Energia e o Efeito das Temperaturas Amenas

O lado do consumo de energia elétrica também refletiu as condições climáticas e econômicas de setembro. Influenciado pelas temperaturas máximas mais amenas que se espalharam por grande parte do território brasileiro, o Sistema Interligado Nacional (SIN) observou uma retração de 3,5% no consumo total. Esta dinâmica foi impulsionada pela desaceleração em ambos os mercados de contratação. O Ambiente de Contratação Livre (ACL), onde grandes consumidores negociam diretamente com fornecedores, registrou uma queda de 2,0%. Por outro lado, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), que atende o mercado cativo (residencial e pequenas empresas), apresentou uma regressão mais acentuada, caindo 4,6%. Esse recuo geral no consumo indica uma menor demanda por refrigeração e, potencialmente, um cenário econômico ainda em recuperação lenta. Para quem busca alternativas no ACL, a Portal Energia Limpa oferece soluções de mercado livre.

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Análise Regional do Consumo de Energia Elétrica

A análise regional do consumo de energia elétrica revela um panorama heterogêneo no país. Enquanto a tendência nacional foi de queda, alguns estados da região Norte e Nordeste conseguiram se destacar com altas notáveis. Entre os que mais cresceram, estão Maranhão (6,9%), Acre (4,3%), Piauí (3,5%) e Pará (2,8%), indicando talvez um aquecimento localizado em atividades industriais ou expansão populacional nessas áreas. Contudo, a maior parte do território enfrentou declínios acentuados, especialmente nas regiões Sudeste e Sul. Os estados com as quedas mais expressivas foram Amapá (-9,1%), Rio de Janeiro (-10,5%), Rondônia (-13,5%) e, liderando o declínio, Espírito Santo (-14,8%). Essas variações regionais demonstram como fatores locais, como clima e desempenho econômico estadual, influenciam diretamente a demanda por eletricidade.

Visão Geral

Entre os diversos ramos de atividade econômica monitorados, a maioria seguiu a tendência de retração observada no consumo geral. Setores ligados a serviços e mobilidade registraram as maiores quedas, com destaque para serviços (-6,6%), telecomunicações (-7,6%) e, de forma mais acentuada, o setor de veículo (-9,2%). Estes números sugerem uma cautela contínua nos gastos operacionais por parte das empresas e consumidores finais. Por outro lado, a atividade industrial manteve pontos de crescimento. Os ramos de manufaturados diversos (2,3%), têxteis (2,6%) e minerais não-metálicos (2,9%) apresentaram incrementos positivos. Estes dados indicam que, apesar da queda geral no consumo de energia, há bolsões de resiliência e expansão na indústria de base, essenciais para a recuperação econômica do país.

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