O crescimento da geração solar e as variações no consumo de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) em destaque.
Índice de Conteúdo
- Análise da Geração Diversificada de Energia
- Tendências do Consumo de Energia Elétrica no SIN
- Análise Regional e Setorial do Consumo
- Visão Geral
Análise da Geração Diversificada de Energia
Além do avanço significativo da energia solar, outras fontes primárias de eletricidade também apresentaram mudanças expressivas na matriz energética. As usinas térmicas e eólicas registraram um avanço robusto de 18,6% e 8,1%, respectivamente, contribuindo para o suprimento nacional. Em contraste, a geração proveniente das usinas hidrelétricas experimentou um declínio de 10,1% em comparação com os níveis de geração observados em outubro de 2024. No consolidado, o Sistema Interligado Nacional (SIN) apontou uma redução geral de 2,2% na geração de energia total, totalizando 72.848 MW médios. Para mais informações sobre fontes de energia limpa, explore o Portal Energia Limpa.
Tendências do Consumo de Energia Elétrica no SIN
O estudo da CCEE revelou que o consumo de energia elétrica do SIN sofreu uma queda de -1,8% em novembro. Esse recuo foi parcialmente influenciado pelas temperaturas máximas mais amenas registradas em diversas regiões do Brasil. No detalhamento dos ambientes de contratação, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) manifestou uma retração mais acentuada de 2,7%, enquanto o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) apresentou uma regressão menor, de 1,1%. Esta dinâmica reflete o comportamento dos consumidores sob condições climáticas mais brandas, afetando diretamente a demanda por eletricidade em diferentes segmentos do mercado, sendo importante monitorar a geração solar como alternativa.
Análise Regional e Setorial do Consumo
Regionalmente, observa-se uma heterogeneidade nas variações do consumo. Os estados de Acre (16,6%), Mato Grosso (8,7%), Pará (6,7%), Distrito Federal (5,8%) e Goiás (5,0%) lideraram os aumentos. Por outro lado, Paraná (-10,0%), Mato Grosso do Sul (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,7%), Santa Catarina (-7,3%) e Amapá (-6,0%) registraram as quedas mais significativas no uso da eletricidade. Em Roraima, foi registrada a segunda medição para o ACR, totalizando 167 MW médios. Setorialmente, a tendência predominante foi de queda, com os setores de serviços (-12,9%) e veículos (11,2%, possivelmente erro de digitação na fonte original, considerando a tendência geral de queda nos demais) e madeira/papel/celulose (-8,5%) liderando as reduções. Em contraste, a extração de minerais metálicos (11,4%), transporte (2,1%) e saneamento (1,6%) demonstraram maior resiliência ou aumento no consumo.
Visão Geral
Em suma, novembro de 2024 foi marcado por um notável avanço da geração solar, sinalizando uma transição energética contínua, mesmo com a redução geral na geração de energia do SIN. A diminuição no consumo de energia elétrica, impulsionada por um clima mais ameno, impactou diferentemente os ambientes de contratação e as regiões do país. A performance mista dos setores econômicos exige atenção contínua das distribuidoras e geradores, reforçando a importância de fontes flexíveis como a solar para a estabilidade futura do sistema elétrico brasileiro.
























