O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. o principal indicador da B3 caiu desde a abertura da bolsa
O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. o principal indicador da B3 caiu desde a abertura da bolsa.
Por Misto Brasil – DF
O dólar voltou a ganhar força em dia de ajuste das posições após as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.
A flexibilização do “tarifaço” do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre os produtos brasileiros e rumores de avanços das negociações entre Palácio do Planalto e Casa Branca.
Nesta quinta-feira (31), o dólar à vista encerrou as negociações a R$ 5,6008, com alta de 0,21%.
O real perdeu força com o enfraquecimento das commodities no mercado internacional e acompanhou a valorização do dólar ante moedas fortes.
O movimento acompanhou a tendência vista no exterior, conforme o InfoMoney e o MoneyTimes.
Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, subia 0,25%, aos 100,060 pontos.
A valorização dos índices de ações em Nova York, na onda das big techs Meta e Microsoft, foi insuficiente para atingir o Ibovespa no período da manhã desta quinta-feira em meio ao recuo de 0,40% do petróleo e de 2,38% do minério de ferro em Dalian com dados fracos da China.
Desta forma, o principal indicador da B3 caiu desde a abertura e reforçou a desvalorização mensal a 4,35%, por ora.
Os investidores repercutem o tarifaço norte-americano a produtos brasileiros, que passa a vigorar no próximo dia 7 e não mais amanhã, e deixou quase 700 itens de fora, o que animou o mercado na véspera.
O governo brasileiro diz que ainda continuará negociando.
Visão Geral
O cenário econômico global influenciou diretamente o mercado brasileiro, com o dólar ganhando força em relação ao real. A flexibilização do “tarifaço” norte-americano sobre produtos brasileiros e os rumores de avanços nas negociações entre os governos brasileiro e americano também tiveram um impacto significativo. Com a valorização do dólar e a desvalorização das commodities, o principal indicador da B3, o Ibovespa, fechou em baixa, reforçando a tendência de desvalorização mensal. Esses fatores somados demonstram a complexidade e a interconexão dos mercados globais, onde decisões políticas e econômicas em um país podem ter efeitos profundos em outros.
Créditos: Misto Brasil