O avanço foi muito superior ao registrado no ano passado, quando a renda média havia crescido apenas 0,2%
O rendimento médio mensal de trabalhadores ocupados na agropecuária avançou 5,5% no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. O salário desse trabalhador saiu de R$ 2.022 para R$ 2.133. A categoria considera os empregados nas atividades de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
Entendendo o Aumento Salarial
O avanço foi muito superior ao registrado no ano passado, quando a renda média havia crescido apenas 0,2% ante o primeiro trimestre de 2023. Os números contam do Anuário Estatístico da Agricultura Familiar da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) em conjunto com o Dieese. O documento completo será lançado na sexta-feira (25).
Regiões com Maior Contribuição
As regiões que mais contribuíram para o aumento de 5,5% foram o Norte (+21%) e Sul (+9,7%). O ganho no Nordeste veio em terceiro lugar, com 7,5%, seguido do Sudeste, com 1,7%. Embora tenha sido a única região a registrar queda na renda (-7,9%), o Centro-Oeste ainda possui o maior valor médio do país, de R$ 3.492. Já o menor rendimento mensal continua sendo no Nordeste, de R$ 1.081.
Anuário Estatístico da Agricultura Familiar
“O anuário vem sendo elaborado com o objetivo de mensurar os avanços e retrocessos, como também de direcionar a atuação na proposição, monitoramento e avaliação”, comentou a presidente da Contag, Vânia Marques Pinto.
Visão Geral
O aumento no rendimento médio mensal de trabalhadores ocupados na agropecuária é um indicador positivo para o setor. Com o lançamento do Anuário Estatístico da Agricultura Familiar, espera-se que mais dados detalhados sejam divulgados, permitindo uma visão mais clara do desempenho da agropecuária no país. Além disso, a identificação das regiões com maior contribuição para o aumento salarial pode ajudar a direcionar políticas e investimentos para essas áreas, promovendo o desenvolvimento econômico e social.
Créditos: Misto Brasil